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Embriões congelados provocam polêmica

AP 18/02/98 20h04
De Nova Iorque

O número de embriões congelados em todo o mundo - só nos Estados Unidos eles são 100 mil - tem suscitado a discussão de leis que obrigam os pais a decidir sobre o destino do material armazenado. Em Nova Iorque, o senador Roy Goodman apresentou um projeto de lei para determinar o destino dos embriões no caso de divórcio ou de falecimento de um dos parceiros."Cerca de 20 mil embriões que estão congelados atualmente não têm destino definido, devido a problemas conjugais", disse Goodman.

O projeto de Goodman inclui uma planilha onde são apresentadas várias opções para o casal interessado em realizar a fertilização e a congelar os embriões. No caso da morte do pai, o embrião pode ser utilizado na própria mãe, doado para fins científicos ou destruído, entre outras alternativas. Se a mãe morrer, as opções são similares, com a diferença de que o homem pode utilizar o embrião em outra mulher.

O Centro Médico de Nova Iorque, onde há dois mil embriões armazenados, já utiliza documento semelhante, bem como todas as instituições que realizam esse trabalho mas que não levam em consideração os casos de doença, dificuldades financeiras ou o divórcio."A falta de leis norte-americanas que tratam do assunto têm prolongado o tempo de congelamento desses
embriões, enquanto cada caso é decidido pelos tribunais", contestou Goodman.


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