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Tragédia no
Vôo 402

Relatório da Aeronáutica deve sair em 90 dias

AJB 31/10 19h54
De Brasília

O Centro de Comunicação Social do Ministério da Aeronáutica convocou nesta quinta-feira (31), às 17h, entrevista coletiva com a imprensa para prestar mais esclarecimentos sobre o acidente envolvendo o Fokker 100 da TAM. No entanto, o chefe do Serviço Regional de Proteção ao Vôo (SRPV) de São Paulo, coronel-aviador Ney Antunes Cerqueira, limitou-se a ler uma nota oficial lamentando o desastre.

A única informação extra, divulgada pelo coronel, foi de que a aeronave saiu do Aeroporto de Congonhas, que fica numa altura de 2,6 mil pés (equivalente a 750 metros), subiu até 2,7 mil pés (780 metros) e depois começou a cair. Ou seja, só atingiu uma altitude de 30 metros, antes de iniciar a queda. O local do acidente, no Jabaquara, fica num vale, a aproximadamente 700 metros acima do nível do mar.

O chefe do SRPV afirmou que não sabe informar detalhes da investigação das causas do acidente, mas garantiu que a Aeronáutica já está apurando o caso. As duas caixas pretas do avião foram recolhidas no local da queda da aeronave e serão periciadas por especialistas do ministério. O coronel acrescentou que ainda não foi feita a desgravação da conversa entre a torre de controle de Congonhas e o piloto do Fokker 100. "É muito cedo para qualquer informação. Tudo o que for dito será apenas conjectura", afirmou.

A íntegra da nota oficial do Ministério da Aeronáutica diz:

"O Ministério da Aeronáutica lamenta informar o acidente ocorrido hoje, dia 31 de outubro de 1996, por volta de 8h25, na cidade de São Paulo - SP, com uma aeronave Fokker 100 da TAM, matrícula PT-MRK.

"A aeronave decolou do Aeroporto de Congonhas com destino ao Rio de Janeiro. Realizava o vôo 402, com seis tripulantes e 89 passageiros, quando bateu no solo, logo após a decolagem, sobre a Vila Santa Catarina.

"O Ministério da Aeronáutica já deu início às investigações para apurar os fatores que contribuíram para o acidente, devendo se manifestar somente ao final dos trabalhos de investigação, que deve demorar cerca de 90 dias."