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Testemunhas depõem sobre suposto massacre de presos em 89

16/05/2000 19h41
LUANA GARCIA
repórter da Folha Online

O Tribunal do Júri de São Paulo ouviu na tarde desta terça-feira (16) cerca de 9 testemunhas de defesa a favor dos 28 policiais militares supostamente envolvidos na morte de 18 presos no 42º DP (Parque São Lucas) em fevereiro de 89. Os depoimentos começaram por volta das 14h e duraram cerca de 4h.

Há 11 anos, após uma rebelião no 42º DP, 50 detentos foram levados a uma cela-forte. Dezoito deles morreram asfixiados no local.

O investigador José Celso da Cruz foi absolvido no último dia 3. No dia do suposto massacre, Cruz ocupava o posto de delegado adoc no 42º DP, devido a uma experiência da Secretaria da Segurança Pública que permitia que um investigador ocupasse o cargo na falta de um delegado de plantão.

Em seu primeiro julgamento, Cruz havia sido condenado a 516 anos de detenção. A pena já havia sido diminuída pelo TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo para 54 anos.

Até agora, apenas o carcereiro José Ribeiro foi julgado e condenado pelo caso. Ele cumpre pena de 45 anos de detenção no presídio da Polícia Civil.

As testemunhas que não puderam comparecer à audiência de hoje devem ser ouvidas no próximo dia 14 de junho, se não houver desistência.

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