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Metade dos jovens de 15 a 17 anos se dedica só aos estudos

Da Redação 17/12/1999 12h30
Em São Paulo

Levantamento do IBGE e do Unicef que traça um perfil da população jovem brasileira (entre 0 e 17 anos) aponta que 19% dos jovens entre 15 e 19 anos têm menos de quatro anos de estudo. No Nordeste esse índice chega a 37%.

Um outro aspecto precário da escolarização é o elevado índice de atraso escolar, traduzido pela defasagem da idade em relação à série escolar. Por exemplo, aos 11 anos de idade, 62,85% das crianças estão cursando série atrasada, e aos 14 anos esta proporção atinge 76%.

Quanto ao trabalho, o levantamento constatou que durante a década de 90 houve um ligeiro declínio na taxa de atividade dos jovens. Apesar disso, em 1997, apenas 50% dos jovens de 15 a 17 anos dedicavam-se unicamente ao estudo, enquanto 14% não estudavam e nem trabalhavam.

Entre as mulheres de 18 e 19 anos, cerca de 35% dedicavam-se exclusivamente aos afazeres domésticos.

O estudo "Crianças e Adolescentes: Indicadores Sociais" também avaliou a fecundidade da população jovem. No Brasil, a proporção de mulheres, com 15 anos de idade que tiveram filhos fica em torno de 3%.

No Nordeste e no Sudeste, este percentual sobe para quase 13%. Nas idades imediatamente superiores, esta proporção sobe, atingindo 27,4% aos 19 anos. Esse dado indica que as jovens estão ficando grávidas mais tarde.


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