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Clinton propõe novo pacto de cooperação com a Europa
30/05/2000 12h56
da Deutsche Welle
em Lisboa (Portugal)
O presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, convidou os europeus para novas formas de cooperação e metas, nesta terça-feira (30), em Lisboa.
"Eu desejo não só que as nossas relações se consolidem, mas que enfrentemos desafios além de nossas fronteiras", disse Clinton ao chegar em Portugal, a primeira etapa de sua última visita à Europa como presidente.
Como exemplo de desafios, ele citou o combate à Aids na Ásia e África e à crescente diferença entre os países ricos e o resto do mundo. "Para isso precisamos de renovação, fantasia e coragem", afirmou.
Essas seriam as características de Portugal há séculos, disse Clinton ao ser recepcionado pelo presidente português, Jorge Sampaio. A cerimônia foi na Torre de Belém, de onde os descobridores, como Vasco da Gama, partiram em suas caravelas para as grandes viagens.
O presidente português também lembrou os descobridores como os precursores da globalização da atualidade. Ele apelou à responsabilidade comum dos europeus e norte-americanos para reagir à falta de solidariedade e contra as injustiças no mundo globalizado.
O primeiro dia da visita de Clinton a Portugal está sendo dedicado a conversações com o governo sobre a missão de paz em Timor Leste, com participação majoritária de soldados portugueses.
Segurança na Internet
Nesta quarta-feira (31), Clinton vai participar, em Lisboa, da conferência de cúpula dos Estados Unidos com a União Européia, cuja presidência atual é de Portugal.
Ao término das conversações, deverão ser anunciados esforços conjuntos para maior segurança na Internet e na luta contra a Aids.
Com o encarregado da política de segurança da UE, Javier Solana, e o comissário de Relações Exteriores, o presidente norte-americano vai discutir sobre a situação nos Bálcãs e na Rússia.
Os dois europeus estiveram nesta segunda-feira (29) com o presidente russo Wladimir Putin, em Moscou. Depois de visitar Portugal e a Alemanha, Clinton seguirá sábado para a Rússia.
Menos harmônica deverão ser as conversações sobre o comércio, dada a fartura de questões polêmicas entre Washington e a União Européia.
Como, por exemplo, a abertura dos mercados de telecomunicações europeus, a carne norte-americana com hormônios e o problema das bananas, que os europeus preferem importar de suas ex- colônias africanas.
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