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Opositores preparam protestos contra pacote argentino
30/05/2000 14h03
da AP
em Buenos Aires (Argentina)
O severo programa de ajuste, anunciado pelo presidente argentino, Fernando de la Rúa, será um esforço ‘sem sentido‘ se não for acompanhado de um aperto aos privilégios e aos sonegadores. Foi o que afirmou o vice-presidente, Carlos Alvarez, ao comentar as críticas contra as medidas fiscais, que vão implicar num corte de gastos estimado em US$ 938 milhões.
As medidas, segundo Alvarez, visam colocar em ordem as deficitárias contas fiscais da Argentina. Essas contas serão analisadas, a partir de quarta-feira (1), por uma missão do FMI (Fundo Monetário Internacional).
A principal queixa dos trabalhadores e de setores políticos, inclusive alguns que apóiam o governo, é de que o ajuste terá quase todo o seu peso jogado sobre os ombros dos 140 mil funcionários públicos. Além da redução de salários, o pacote de corte nos gastos prevê demissões no serviço público.
Os opositores das medidas de austeridade já avisaram que vão traduzir seu descontentamento em protestos. Eles começam na quarta-feira, com uma concentração pública em repúdio à chegada da missão do FMI. E, na próxima semana, será definida uma greve geral.
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