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Bolívia se antecipa e diz que negará asilo a Oviedo

Da AP 30/11/1999 15h37
Em La Paz

A Bolívia não concederá asilo político ao general Lino César Oviedo porque não deseja "gerar susceptibilidades nas relações com o Paraguai", disse nesta segunda-feira (30) o ministro da Informação Governamental, Jorge Landívar. O ministro acrescentou que, ante a possibilidade de uma solicitação nesse sentido, as autoridades decidiram analisar a situação do ponto de vista judicial em seu país.

Landívar lembrou que Oviedo enfrenta, no Paraguai, um processo judicial no qual é acusado de ser o autor intelectual do assassinato do vice-presidente José María Argaña.

O ministro assinalou que a Bolívia tem interesse em manter em ótimo estado suas relações diplomáticas com o Paraguai "e não provocar mal-entendidos".

Oviedo está, atualmente, refugiado na Argentina e correram boatos de que seus colaboradores teriam iniciado gestões ante os governos da Bolívia, Venezuela, Áustria e Alemanha para solicitar que lhe concedam asilo político, de preferência antes da posse do novo presidente argentino, Fernando de La Rúa. As autoridades do futuro governo da Argentina já expressaram que não concordam com a permanência de Oviedo em seu país.


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