1939 - Muda-se para Belo Horizonte e ingressa

na faculdade de medicina.

1942 - Abandona o curso de Medicina em Minas. Muda-se para São Paulo e passa a cursar Ciências Sociais na USP. Forma-se em 46.

1947 - Começa a trabalhar como etnólogo no Serviço de Proteção ao Índio (SPI). Desenvolve pesquisa de campo com aldeias de índios na Amazônia e no Brasil central.

1950 - Publica sua primeira obra, "Religião e Mitologia Kadiwéu". Pelo livro, recebe o prêmio Fábio Prado, da União de Literatura de São Paulo.

1952 - Assume a direção da seção de estudos do SPI, onde inicia a organização do Museu do Índio, inaugurado no ano seguinte.

1953 - A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) destaca o Museu do Índio como padrão no setor etnológico por ser o primeiro no mundo com o objetivo de difundir a cultura indígena.

Ribeiro ingressa na Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP) da Fundação Getúlio Vargas, onde leciona etnologia brasileira por dois anos.

1955 - É convidado por Juscelino Kubitschek a ajudar na elaboração das diretrizes para o setor educacional do novo governo.

1956 - Deixa a direção do SPI para lecionar etnologia brasileira e tupi-guarani na Faculdade Nacional de Filosofia na Universidade do Brasil (RJ).

1957 - Passa a dirigir a divisão de estudos sociais do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE).

Lidera a campanha pela escola pública do Programa de Diretrizes e Bases do governo Juscelino.

1959 - 1961 - Preside a Associação Brasileira de Antropologia

1959 - Ao lado de outros pesquisadores integrantes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), é incumbido pelo presidente Juscelino Kubitschek de planejar a Universidade de Brasília (UnB).

1961 - A UnB é instituída por lei, provisoriamente instalada no Ministério do Trabalho. Darci Ribeiro é nomeado primeiro reitor da Universidade.

1962 - Assume o Ministério da Educação e Cultura do governo parlamentarista de João Goulart. Deixa a reitoria da UnB.

1963 - Deixa o Ministério da Educação e assume a chefia do Gabinete Civil da Presidência da República, com o retorno do regime presidencialista.

1964 - Exila-se no Uruguai em abril, logo após o golpe militar que depôs o presidente João Goulart. No mesmo mês, tem seus direitos políticos cassados pelo AI-1. É demitido dos cargos na UnB e no Serviço de Proteção ao Índio.

É contratado no Uruguai para lecionar antropologia na Universidade da República em Montevidéu.

Começa a escrever e publicar a série "Estudos da Antropologia da Civilização".

1968 - Retorna ao Brasil em outubro. É preso e indiciado em processo por infração à Lei de Segurança Nacional, após a edição do AI-5 em 13 de dezembro.

1969 - É julgado e absolvido, em setembro, pela Auditoria da Marinha do Rio de Janeiro.

Viaja em seguida para a Venezuela.

1970 - Vai ao Chile, convidado por Salvador Allende a assessorar a chefia do governo socialista da Unidade Popular.

1973 - Muda-se para o Peru, onde assessora o presidente Juan Velasco Alvarado na organização do Centro de Participação Social, patrocinado pela ONU (Organização das Nações Unidas).

1974 - Volta ao Brasil, em dezembro, e é operado para extirpar um câncer pulmonar. Perde um dos pulmões.

1975 - Após seis meses de recuperação, volta ao Peru em maio e estuda a organização de novas universidades de ciências humanas e de planificação social. Elabora estudos para universidades do México e da Costa Rica.

1977 - Vem ao Brasil para participar da 29¦ Reunião Anual da SBPC. Faz críticas ao Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral).

1978 - Retorna definitivamente ao Brasil.

Passa a viver com a designer Claudia Zargos, 33 anos mais nova do que ele. Sua primeira mulher foi a antropóloga Berta Ribeiro. Não teve filhos.

Lança sua primeira obra de ficção, "Maíra".

É anistiado da resistência ao golpe de 64, em agosto, pelo presidente João Batista Figueiredo.

É laureado doutor honoris causa na Sorbonne, França.

Assume cargo de diretor-adjunto do programa de pós-graduação em ciências sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Em novembro, ao lado de Leonel Brizola, começa as articulações para a reorganização do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)

1980 - Ivete Vargas, sobrinha de Getúlio Vargas, ganha o direito de usar a sigla PTB. Brizola e Darcy Ribeiro fundam, então, o PDT (Partido Democrático Brasileiro).

Em agosto vai à Holanda participar do 4º Tribunal Bertrand Russel sobre crimes cometidos contra índios na América Latina. Critica a Funai (Fundação nacional do Índio). Segundo ele, a entidade era composta por "um grupo de coronéis sem qualquer formação filosófica ou científica".

1981 - Lança o romance o "Mulo".

1982 - Elege-se, em novembro, vice-governador do Rio de Janeiro na chapa de Leonel Brizola (PDT).

Publica "A Utopia Selvagem".

1983 - Assume em março a Secretaria Extraordinária de Ciência e Cultura do Rio de Janeiro. Inauguraria em sua gestão o sambódromo.

1985 - Lança em dezembro "Aos Trancos e Barrancos: Como o Brasil Deu no que Deu."

1986 - É derrotado por Wellington Moreira Franco (PSDB) na eleição para governador do Rio, em novembro.

1987 - Assume, em fevereiro, a Secretaria Extraordinária de Desenvolvimento Social do Estado de Minas Gerais, no governo Newton Cardoso.

Pede demissão em setembro.

1990 - Elege-se senador pelo PDT do Rio.

1991 - Licencia-se do Senado e assume, em setembro, a Secretaria Extraordinária de Programas Especiais do Estado do Rio de Janeiro, no governo Leonel Brizola.

Recebe, em novembro, o título de doutor honoris causa pela Universidade de Copenhage na Dinamarca.

1992 - É eleito, em outubro, para a Academia Brasileira de Letras.

1994 - Candidata-se a vice de Leonel Brizola (PDT) na eleição presidencial de outubro.

Vai à Feira Internacional de Livros de Frankfurt, a convite do Ministério da Cultura (MinC).