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Emenda paralisa trabalhos do Congresso No Executivo, a situação também não é muito diferente. A adoção de medidas polêmicas está sendo adiada para depois da votação da emenda da reeleição. Se o governo chegar à conclusão, por exemplo, de que está havendo um aquecimento da economia e aumento do consumo, as eventuais restrições ao crédito e, por conseqÜência o acréscimo nas taxas de juros, só serão deslanchadas após a votação da emenda da reeleição. A falta de sessões para deliberar projetos previstos na pauta da convocação está desmobilizando os deputados. "Detectamos uma desmobilização em todos os partidos. Como a emenda da reeleição só vai ser votada na próxima semana, muita gente não compareceu hoje", reconheceu o líder do PSDB, deputado José Anibal (SP). No Senado, a situação é um pouco diferente. Na semana passada, os senadores aprovaram lei que dispõe sobre transplante de órgãos humanos. A nova lei está à espera da sanção presidencial. Nesta terça, os senadores também aprovaram o projeto de lei que criminaliza o porte ilegal de armas e a reforma administrativa do Senado, mantendo o escritório de representação dos senadores no Rio de Janeiro, conhecido como "Senadinho". Mas tanto Senado como Câmara deixaram de lado as reformas constitucionais. PRINCIPAIS EMENDAS CONSTITUCIONAIS E PROJETOS PARADOS NA CÂMARA:
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