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Da Redação 27/08/1999 11h17
Em São Paulo
O julgamento dos policiais militares acusados de matar 19 trabalhadores rurais sem terra em abril de 1996 foi retomado nesta sexta-feira (27) e suspenso logo em seguida.
O promotor Marco Aurélio Nascimento, logo após o reinício do julgamento, pediu novamente a sua suspensão.
Ele alega que o juiz Ronaldo Valle não tem mais isenção para comandar o maior julgamento da história do país em número de réus: 150 PMs.
Como o Tribunal de Justiça do Pará ainda não julgou os pedidos de suspensão da sentença que absolveu os três comandantes da operação que resultou no massacre, o juiz foi obrigado, por lei, a atender ao pedido do promotor.
Como são muitos réus, o julgamento foi dividido em 27 partes. Na primeira, os comandantes foram absolvidos. Nesta sexta-feira, três sargentos iriam se sentar no banco dos réus.
O juiz disse que a medida do promotor não passa de uma manobra para adiar o julgamento.
Além dos dois recursos para adiar o resultado do julgamento dos oficiais, há pedidos para a suspensão de todo o processo. A avaliação dos pedidos por parte do Tribunal de Justiça do Pará deve levar pelo menos dois meses.
As informações são da Globo News.
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