Obras de cem artistas ao redor do mundo serão leiloadas até este domingo (3) no NFT.Rio, exposição internacional que acontece no Parque Laje, no Rio de Janeiro. Três coleções terão parte da renda revertida para organizações que promovem impacto social.
Em benefício da ONG Banco de Alimentos, que há 24 anos combate a fome e o desperdício de alimentos, o NFT Hungry leiloa 33 obras de artistas brasileiros.
A NFT Chapadão Metaverso contribui com a Educar+ e a Play4Change, entidades voltadas a crianças e adolescentes em favelas cariocas. Já a coleção NFT Keepers destina parte da arrecadação para a preservação do Pantanal.
NFTs certificam originalidade e exclusividade a itens digitais como imagens, vídeos, músicas e até tuítes. No caso da exposição, representa um mercado que envolve colecionadores de obras de arte.
"O NFT de impacto une propósito e arte", afirma Sandro Langer, facilitador de ESG da plataforma de ativos digitais Mercado Bitcoin.
Para Luciana Quintão, fundadora e presidente da ONG Banco de Alimentos, o evento é uma maneira de trazer visibilidade para a causa.
"Doações via NFT poderão facilitar a mobilização de recursos e aumentar a conscientização da sociedade sobre o combate à fome", afirma. Neste ano, o Brasil alcançou a marca de 33 milhões de pessoas em situação de fome —número que remete aos anos 1990 no país.
A coleção NFT Hungry conta com os artistas Milena Travassos, Helena Nabuco, Naio Rezende, Juliana Notari, João Marcos Mendonça e Vivi Rocha Jones. Um experiência no metaverso, na plataforma do Mercado Bitcoin, apresenta algumas das obras digitais que estarão na exposição do Parque Laje.
A iniciativa é mais uma das que marcam essa nova maneira de arrecadar recursos no meio digital. Em maio, NFTs de ilustrações de Elza Soares, Frida Kahlo, Marielle Franco, Tarsila do Amaral, entre outras mulheres que marcaram seu tempo, destinaram recursos para ONGs que atuam com direito das mulheres.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.