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17/12/2009 - 12h45

Obama viaja a Copenhague com meta de corte de CO2 tímida e promessa de ajuda

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STEPHEN COLLINSON
da France Presse, em Washington

O presidente Barack Obama chega nesta sexta-feira (18) na cúpula do clima de Copenhague (COP-15) com a certeza de ter transformado a política americana sobre mudança climática e em busca de garantias de verificação ante um eventual acordo.

Obama passará apenas algumas horas em Copenhague, mas seus assessores acreditam que sua presença é um sinal claro de que o governo dos Estados Unidos, fortemente criticado por se opor à redução das emissões poluentes no passado, se converteu agora num líder a favor da luta contra o aquecimento global.

Inicialmente, Obama tinha a intenção de assistir a COP-15 durante sua abertura, antes de ir para Oslo, para receber o Prêmio Nobel da Paz, mas decidiu mudar seus planos pela necessidade de impulsionar um acordo.

"O presidente Obama está claramente comprometido com a obtenção de um acordo sobre o clima", afirmou Joe Romm, do Center for American Progress, um instituto de análise progressista.

Obama também enfrenta obstáculos em seu país, já que o Congresso pode rejeitar sua iniciativa para lutar contra a mudança climática devido a férrea oposição dos republicanos e os temores de que um corte das emissões de gases-estufa prejudiquem a recuperação econômica.

Metas

A administração Obama já anunciou que oferecerá uma redução das emissões de 17% para 2020 em relação a 2005. Esta cifra está muito abaixo das propostas por europeus e japoneses, e até mesmo do Brasil.

Todd Stern, enviado especial do clima dos EUA disse que a meta não seria melhorada durante a conferência.

Autoridades norte-americanas ressaltam que, desde que sucedeu George W. Bush em janeiro passado, Obama faz esforços sem precedentes para situar os Estados Unidos na vanguarda da luta contra a mudança climática.

A mesma fonte destacou que parte do plano de reativação econômica no valor de US$ 787 bilhões servirá para criar uma economia verde e sustentável, gerar novos empregos baseados nas energias renováveis e limitar o desperdício de recursos.

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, chegou nesta quinta-feira (17) em Copenhague e anunciou que os Estados Unidos vão contribuir com o fundo de US$ 100 bilhões que deve ajudar os países pobres a lidar com a mudança climática, mas cobrou das grandes economias emergentes transparência de seus compromissos nesse sentido e não adiantou valores.

"Em muitas ocasiões no passado, todas as principais economias se comprometeram com a transparência. Agora que estamos tentando definir o que esta transparência significa e como podemos implementá-la e observá-la, ocorre uma marcha a ré nessa transparência e isso, para nós, é algo que prejudica todo o esforço com que estamos comprometidos", declarou a chanceler americana.

"Se não houver um compromisso sobre a transparência, consideramos que não pode haver acordo. É preciso ter um compromisso a respeito da transparência", acrescentou.

Os Estados Unidos estão preocupados em poder verificar, medir e controlar os esforços iniciados pela China em termos de mudança climática.

Com Folha Online

Comentários dos leitores
Olmir Antonio de Oliveira (124) 31/01/2010 17h59
Olmir Antonio de Oliveira (124) 31/01/2010 17h59
A respeito de fundo para ajudar países pobres. É de se crer se derem condições de moradias dignas as pessoas já estarão ajudando em muito a preservação, principalmentese derem meios de susbsistencia, que possam usar combustível menos poluente e ou fonte renovavel (uso para queima, fogão, pobres de verdade de paises pobres não tem carro particular), geralmente recebem, se é quere cebem, são tratados pior que "muitas espécies de animais". O que pode preocupar é que 100 bilhões, é um bom dinheiro, mas que pode ser pouco se cair na mão de políticos, oportunistas, e picaretas de plantão existentes no mundo afora, pode virar mais muita fumaça, demagogia, mais contas e impostos para o trabalhador pagar..... Solução apenas para encher o bolso de meia dúzia, certamente já deve ter super poderosos preparados para embolsar a grana, papo de ajuda, filantropia, projetos... É preciso zelo, honestidade... 2 opiniões
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eduardo de souza (635) 31/01/2010 15h49
eduardo de souza (635) 31/01/2010 15h49
Fazer dinheiro sem dinheiro e de quebra, enforcar a juros altos uma nação e suas riquezas naturais.
Os bancos produzem 1 trilhão em papel impresso em cima de papel emitido pelo governo, ficam com 10% logo de início, 100 bilhões, pegam essa porcaria que não existe e passa à frente resgatando em troca as riquezas naturais.
Um bando de safados colocou em risco a vida toda de um planeta por um papel impresso combinado com inteligência e falta de caráter.
9 opiniões
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Rubens Junior Moreno Rubio (88) 30/01/2010 19h40
Rubens Junior Moreno Rubio (88) 30/01/2010 19h40
oi, caros leitores, toda vez que os gls, publicam essas falsas teorias, o que já foi provado pelo climagate, me vejo com a burrice atinge a todos, vejo hoje os ambientalistas, como foi na alemanha da segunda guerra, para não ofender, ou como os comunistas, a amazonia, é o futuro da agricultura e da pecuária, tem um indice de produtividade enorme, uma pecuária de ponta, e para nós obras nada, financiamento nada, por culpa do meio ambiente, a burocracia que nos obrigam, tudo isto é para entregar a amazonia aos gls americanos, ou seus exercitos, hoje não adianta ser homem, é melhor ser gls, e gritar na frente do palácio do planalto para proteger a floresta, mas fomos incentivados a vir aqui a produzir aqui, antes eramos pioneiros hoje somos bandidos, uma vergonha, a amazonia, precisa ser ocupada com urgencia, e ter ainda um limite de + 20% a ser desmatado, para que se configure como território nacional e se de condição de vida aos seus moradores, infelizmente a minoria vence, com berros e a força do dinheiro gls ianque, muito obrigado 6 opiniões
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