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Enviado da ONU busca diálogo com junta em Mianmar
da BBC Brasil
O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU), Ibrahim Gambari, chegou neste sábado a Mianmar (antiga Birmânia) para pedir à junta militar que governa o país que suspenda a repressão às manifestações pró-democracia dos últimos dias.
Gambari, ex-ministro do Exterior da Nigéria, foi para a nova capital de Mianmar, Nay Pyi Taw, mas não ficou esclarecido ainda com quais as autoridades que ele poderá se reunir.
Os governantes militares de Mianmar estão ignorando apelos contínuos por moderação feitos por líderes internacionais, e poucos governos mantém comunicação com a junta.
Gambari também deverá tentar verificar quais os generais do conselho que governa Mianmar que têm maior poder decisório e se há alguma disposição para diálogo com a oposição no país.
O emissário da ONU deverá ainda tentar conversar com a líder do movimento pró-democracia que está detida, Aun Sang Suu Kyi.
Centenas de manifestantes voltaram às ruas de Mianmar neste sábado, apesar da violenta repressão das forças de segurança do governo.
Depois de uma manhã calma, os ativistas pró-democracia voltaram a organizar protestos em Yangun, a antiga capital e principal cidade do país, e foram recebidos a golpes de cacetetes por policiais, segundo testemunhas.
Na cidade de Pakokku, na região central de Mianmar, centenas de monges budistas lideraram uma marcha pacífica.
As novas manifestações surpreenderam o governo, que havia intensificado a presença militar nas ruas e, mais cedo, havia declarado pela mídia estatal que a paz e a estabilidade haviam sido restabelecidas. Foi anunciada, inclusive, a realização de um ato público de apoio ao governo no estado de Kachin, no norte do país.
A ação do governo contra os manifestantes deixou pelo menos nove mortos, entre eles um jornalista japonês, e foi duramente criticada pela comunidade internacional.
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