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02/04/2008 - 03h16

Uribe diz que vai facilitar envio de missão francesa para ajudar reféns

da BBC Brasil

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, disse nesta terça-feira que aceita suspender as operações militares contra o grupo rebelde Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) para permitir o envio de uma missão humanitária francesa para dar assistência médica à refém Ingrid Betancourt.

Uribe fez a declaração logo após uma conversa telefônica com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que pediu ao líder colombiano "garantias" para que a operação de ajuda a Betancourt e a outros reféns das Farc que estariam doentes seja colocada em prática.

"Sarkozy me disse que está em andamento uma missão humanitária para atender à saúde de todos os seqüestrados, começando pela saúde de Ingrid Betancourt", disse o presidente colombiano.

"Uma vez que nossas autoridades competentes tenham sido informadas pela missão humanitária sobre as coordenadas do local por onde devem ingressar para proteger a saúde, que se deteriora, dos seqüestrados.... nós, para facilitar o trabalho dessa missão humanitária, suspenderemos nesse local as ações militares", afirmou Uribe.

Segundo o presidente colombiano, membros do Comitê Internacional da Cruz Vermelha também participarão da missão.

Sarkozy

Antes do anúncio de Uribe, Sarkozy já havia cobrado a libertação de Betancourt, que tem dupla cidadania colombiana e francesa, em uma mensagem dirigida ao líder das Farc, Manuel Marulanda, nesta terça-feira.

Relatos indicam que Betancourt, que era candidata à Presidência da Colômbia quando foi seqüestrada pelas Farc, em 2002, teria iniciado uma greve de fome nas últimas cinco semanas. Reféns das Farc libertados recentemente confirmaram que ela está gravemente doente.

"A partir de agora, uma decisão tomada por você é o suficiente para salvar uma mulher da morte e para manter a esperança viva para todos aqueles que ainda estão detidos: tome esta decisão, liberte Ingrid Betancourt!", disse o presidente francês, em um discurso transmitido pela televisão.

As declarações de Sarkozy foram feitas pouco depois de um membro do Secretariado das Farc, Iván Márquez, ter afirmado que a morte de outro comandante do grupo, Raúl Reyes, ocorrida há um mês em uma operação militar da Colômbia em território equatoriano, dificulta a libertação de Betancourt.

 

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