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Franceses marcham pela libertação de Betancourt
da BBC Brasil
Milhares de franceses foram às ruas de Paris neste domingo em uma manifestação para pedir a libertação da ex-candidata à Presidência da Colômbia, Ingrid Betancourt, seqüestrada em 2002 pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
O protesto contou com a presença da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, da primeira-dama francesa, Carla Bruni-Sarkozy, além de alguns ministros, como o das Relações Exteriores, Bernard Kouchner.
"Nós não vamos parar de trabalhar pela libertação de Betancourt", disse Kouchner. Na última semana, informações sobre o grave estado de saúde da da ex-senadora franco-colombiana, que teria iniciado uma greve de fome e contraído hepatite B e leishmaniose, levaram o governo francês a organizar uma missão médica, integrada também por representantes da Espanha e da Suíça, para tentar ajudar a refém.
A missão chegou à Colômbia na quinta-feira, mas a equipe ainda precisa da autorização das Farc para ter acesso à refém no acampamento. Segundo Kouchner, ele estaria esperando a autorização do grupo rebelde para que a equipe médica possa prosseguir com o tratamento de Betancourt.
Saúde
Em um vídeo divulgado recentemente, a ex-candidata à Presidência da Colômbia aparentava estar fraca e frágil. Ela integra um grupo de cerca de 40 reféns que os rebeldes consideram passíveis de troca por 500 guerrilheiros presos.
Para fazer a troca de reféns por guerrilheiros presos, as Farc exigem a desmilitarização de uma região de 750 quilômetros.
As negociações para um acordo humanitário, que prevê a libertação de guerrilheiros em troca dos reféns, foram interrompidas desde que o Exército colombiano bombardeou um acampamento das Farc no Equador, dia 1º de março, ação que resultou na morte de Raúl Reyes, número dois da guerrilha, e desencadeou uma crise diplomática na região.
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