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Saída de ministra afeta imagem do Brasil, diz professor da LSE
ALESSANDRA CORRÊA
da BBC Brasil em São Paulo
Na opinião do professor da London School of Economics (LSE), Anthony Hall, a saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente afeta a imagem que o mundo tem do Brasil no que diz respeito às questões ambientais.
"Eu acho que sua saída vai ser interpretada como um enfraquecimento da preocupação do governo com o meio ambiente e com a conservação da floresta", afirmou Hall em entrevista à BBC Brasil.
"Não sei se é verdade, mas será visto assim", afirmou Hall, especialista em desenvolvimento sustentável e pesquisador de questões ligadas à floresta amazônica há mais de 20 anos.
Segundo Hall, devido a fatores como suas origem pobre, sua atuação no movimento de seringueiros e sua condição de ex-analfabeta, Marina Silva simbolizava progresso social e também a importância dada pelo governo à questão do meio ambiente.
"Sua nomeação para o ministério foi um golpe de mestre do presidente (Luiz Inácio) Lula (da Silva)", disse Hall.
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"Será muito difícil substituí-la. Encontrar alguém que simbolize esses valores", afirmou Hall.
Segundo o professor da LSE, a ministra também tinha um papel importante ao dar "um certo grau de uniformidade" entre os objetivos do governo e das ONGs (Organizações Não-Governamentais).
Considerada um símbolo da luta pela conservação da floresta amazônica, Marina Silva tem uma imagem positiva no exterior.
Em janeiro deste ano, a ministra chegou a ser citada pelo jornal britânico "The Guardian" em uma lista das "50 pessoas que podem ajudar a salvar o planeta".
O jornal afirmava que, sob sua gestão no ministério, o desmatamento na Amazônia caiu 75% e vastas áreas de floresta foram destinados a comunidades indígenas.
Em uma reportagem de 2005, o jornal americano The New York Times afirmava que graças à liderança da ministra, "o Brasil está começando a impor sua autoridade em áreas da floresta onde não havia lei".
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A empresa enviou do Paraná para os EUA, 250 milhões de pinheiros da espécie araucária documentados, chegando a 750 milhões de forma ilegal.
Em Santa Catarina o norte-americano mandou para os EUA 800 milhões de árvores.
A conseqüência dessa colonização estrangeira foi a guerra do contestado de 1912 a 1916.
Fonte: Wikipédia - Destino Manifesto
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