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06/06/2005
-
09h11
da BBC Brasil
Uma versão virtual do jogo eletrônico Pacman, em que o labirinto do jogo é formado por ruas e edifícios reais, está sendo desenvolvido pelo Mixed Reality Lab --um laboratório que estuda a combinação de diferentes tecnologias-- na Universidade Nacional de Cingapura.
Os jogadores, vestidos com um colete equipado com computador, capacete e óculos especiais, podem jogar o Pacman em um espaço real, escolhendo se querem desempenhar o papel de Pacman ou de um dos fantasmas.
Um computador central registra todos os movimentos dos jogadores com a ajuda de GPS (Sistema de Posicionamento Global) e uma rede local com conexão sem fio.
Misturando tecnologias como GPS, Bluetooth, realidade virtual, banda larga com conexão sem fio, sensores infravermelhos, os chamados "jogos de realidade aumentada" permitem que os jogadores participem da partida em uma versão do mundo real ampliada e alterada digitalmente.
A tecnologia foi selecionada como uma das cem tecnologias visionárias e de alto impacto e será demonstrada no Wired NextFest 2005, em Chicago, nos EUA, entre 24 e 26 de junho.
Progresso
Combinando elementos reais e virtuais, o jogo permite que o Pacman humano "veja" bolinhas virtuais nas ruas com a ajuda do capacete e dos óculos especiais. Para "comê-las", o jogador anda sobre elas.
Outras instituições estão pesquisando a tecnologia para este tipo de jogos e a Universidade do Sul da Austrália já desenvolveu uma versão "real" do Quake.
Um dos principais obstáculos, no entanto, para a comercialização deste tipo de jogo é o custo.
Um sistema completo custa entre US$ 10 mil e US$ 20 mil (aproximadamente entre R$ 24 mil e R$ 48 mil). A expectativa é que demore alguns anos até que a tecnologia possa estar disponível para um jogador comum.
A Universidade do Sul da Austrália, no entanto, está modificando a tecnologia para o uso do consumidor.
Os pesquisadores já criaram uma empresa chamada A-Rage que planeja lançar os chamados jogos de realidade aumentada no mercado com um preço de 500 dólares australianos (cerca de R$ 817) até o fim do ano que vem.
Laboratório virtual cria "versão humana" do Pacman
LAKSHMI SANDHANAda BBC Brasil
Uma versão virtual do jogo eletrônico Pacman, em que o labirinto do jogo é formado por ruas e edifícios reais, está sendo desenvolvido pelo Mixed Reality Lab --um laboratório que estuda a combinação de diferentes tecnologias-- na Universidade Nacional de Cingapura.
Os jogadores, vestidos com um colete equipado com computador, capacete e óculos especiais, podem jogar o Pacman em um espaço real, escolhendo se querem desempenhar o papel de Pacman ou de um dos fantasmas.
Um computador central registra todos os movimentos dos jogadores com a ajuda de GPS (Sistema de Posicionamento Global) e uma rede local com conexão sem fio.
Misturando tecnologias como GPS, Bluetooth, realidade virtual, banda larga com conexão sem fio, sensores infravermelhos, os chamados "jogos de realidade aumentada" permitem que os jogadores participem da partida em uma versão do mundo real ampliada e alterada digitalmente.
A tecnologia foi selecionada como uma das cem tecnologias visionárias e de alto impacto e será demonstrada no Wired NextFest 2005, em Chicago, nos EUA, entre 24 e 26 de junho.
Progresso
Combinando elementos reais e virtuais, o jogo permite que o Pacman humano "veja" bolinhas virtuais nas ruas com a ajuda do capacete e dos óculos especiais. Para "comê-las", o jogador anda sobre elas.
Outras instituições estão pesquisando a tecnologia para este tipo de jogos e a Universidade do Sul da Austrália já desenvolveu uma versão "real" do Quake.
Um dos principais obstáculos, no entanto, para a comercialização deste tipo de jogo é o custo.
Um sistema completo custa entre US$ 10 mil e US$ 20 mil (aproximadamente entre R$ 24 mil e R$ 48 mil). A expectativa é que demore alguns anos até que a tecnologia possa estar disponível para um jogador comum.
A Universidade do Sul da Austrália, no entanto, está modificando a tecnologia para o uso do consumidor.
Os pesquisadores já criaram uma empresa chamada A-Rage que planeja lançar os chamados jogos de realidade aumentada no mercado com um preço de 500 dólares australianos (cerca de R$ 817) até o fim do ano que vem.
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