Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/11/2005 - 10h14

França facilita vida de empresas para ajudar subúrbios, diz FT

da BBC Brasil

A França poderá facilitar a instalação de empresas e a contratação de mão-de-obra pela indústria de serviços como parte de um pacote de criação de empregos nos subúrbios pobres do país, segundo o Financial Times.

Para alguns observadores, a iniciativa serviria como um teste para uma reforma mais ampla do mercado de trabalho do país, considerado rígido e altamente regulado pelo governo, embora o ministro das Finanças, Thierry Breton, tenha dito ao FT que o pacote será restrito a zonas especiais, onde as empresas receberiam isenção fiscal.

Entre as medidas que integram o pacote, Breton cita o relaxamento de regras para abrir, por exemplo, um salão de cabeleireiro ou uma empresa de táxi e o aumento das garantias do governo para empréstimos a companhias.

O ministro francês admitiu que o país falhou em lidar com suas comunidades de imigrantes, nas quais as taxas de desemprego são bastante elevadas. "Temos colocado muito dinheiro nos subúrbios nos últimos 20 anos, mas obviamente isso não foi suficiente", disse Breton ao FT.

Enquanto isso, o presidente Jacques Chiraq disse que o governo precisa responder rapidamente aos problemas enfrentados pelos subúrbios, ainda de acordo com o FT. Ele tem sido criticado por não falar publicamente sobre a onda de violência que varreu a França nas últimas duas semanas.

O diário francês Libération diz que, "na realidade, Jacques Chirac está sendo esmagado por eventos que revelam a completa extensão de sua impotência política".

Segundo o jornal, nos últimos três anos o presidente francês tem feito infindáveis longos discursos sobre coesão social e um brilhante futuro econômico para o país, mas "o único resultado é uma enorme crise nos subúrbios".

Tony Blair

Os jornais europeus voltam a trazer notícias ruins para o primeiro-ministro britânico Tony Blair.

O The Independent revela que líderes expressivos da comunidade muçulmana da Grã-Bretanha responsabilizaram a política externa do primeiro-ministro Tony Blair por alimentar o extremismo que levou aos ataques a Londres em 7 de julho passado.

Os comentários foram feitos em um relatório produzido pelos líderes muçulmanos a pedido do Ministério do Exterior. De acordo com o Independent, eles foram nomeados para investigar as causas dos ataques.

"Críticas sobre alguns aspectos da política externa britânica não deveriam ser assumidas como desleais. A discordância pacífica é um sinal de uma democracia saudável. A dissidência não deveria ser tratada como ‘terrorismo’, ‘violência’ ou considerada inimiga aos valores britânicos", diz o Independent.

Já o francês Le Monde diz que a derrota da proposta de ampliar para 90 dias a detenção sem julgamento de suspeitos de atos terroristas não coloca a autoridade de Blair em questão, "mas ele terá tempos difíceis persuadindo outros sobre isso".

Obesidade

Cientistas da Universidade de Stanford, na Grã-Bretanha, descobriram um hormônio que diminui o apetite e pode levar a novos tratamentos contra a obesidade, informa o The Guardian.

O hormônio, chamado "obestatin", reduziu pela metade a quantidade de alimento ingerida por camundongos, que perderam um quinto de seu peso.

"Isso ajuda a entender que não é simplesmente, como as pessoas pensam, que a obesidade é um problema de gula. Há claramente mecanismos em funcionamento no corpo que diferenciam por que uma pessoa torna-se obesa, enquanto outras parecem não ser afetadas", disse ao Guardian Neville Rigby, diretor da organização Força Tarefa Internacional sobre Obesidade.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página