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09/12/2005
-
12h19
da BBC Brasil, em Montevidéu
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, fecharam acordos para a construção de uma nova ponte na fronteira entre os dois países e para o reajuste do preço da energia gerada na hidrelétrica de Itaipu.
A partir de janeiro, o Brasil passará a pagar ao Paraguai US$ 21 milhões por ano a mais do que paga atualmente pela energia de Itaipu.
Os dois países têm direito de utilizar em partes iguais a energia gerada pela represa binacional, mas atualmente o consumo brasileiro é bem maior, cerca de 95% do total.
Para suprir a demanda, o Brasil compra parte da energia que corresponde ao Paraguai e, para isso, a Eletrobrás paga atualmente cerca de US$ 250 milhões por ano.
O acordo que permitiu o reajuste foi acertado na noite de quinta-feira, em uma reunião entre Lula e Duarte Frutos, em Montevidéu, no Uruguai, onde os dois presidentes participam da reunião de cúpula semestral do Mercosul.
Ponte
Brasil e Paraguai também fecharam um acordo para a construção de uma ponte que ligará as cidades de Foz do Iguaçu, no lado brasileiro, e Presidente Franco, em território paraguaio.
A obra, que tem um custo estimado em US$ 50 milhões, será financiada pelo governo brasileiro. Os recursos para a construção da ponte devem sair do orçamento do Ministério dos Transportes.
O início da obra ainda depende da aprovação do acordo pelos Congressos dos dois países. A ponte era um antigo projeto de Brasil e Paraguai, que negociam a sua construção há mais de dez anos.
Inicialmente, a idéia era realizar a obra com a participação da iniciativa privada. Mas estudos de viabilidade indicaram que a exploração privada da ponte não compensaria o custo da obra.
Mercosul
Nesta sexta-feira, a reunião de cúpula do Mercosul terá como principal assunto a admissão da Venezuela como novo membro pleno do bloco.
Na quinta, nas discussões preparatórias para o encontro de chefes de Estado, as delegações dos quatro sócios do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) também aprovaram a prorrogação de regimes tarifários especiais dentro do bloco.
De acordo com negociadores envolvidos nas reuniões, os membros do Mercosul acertaram a ampliação por três anos do prazo para que os países do bloco possam importar bens de capital sem pagar a Tarifa Externa Comum (TEC) – taxa que o Mercosul impõe à importação de produtos de fora do bloco.
Além disso, Brasil e Argentina também concordaram com a prorrogação até 2008 do acordo que permite que os dois países apliquem tarifas maiores ou menores do que a TEC para uma lista de cem produtos.
Os dois mecanismos que prorrogaram as exceções ao regime tarifário do Mercosul foram fechados a poucas semanas do fim dos acordos atuais, que se encerrariam em 31 de dezembro.
Na prática, esses acordos ferem o conceito de união aduaneira do Mercosul. A expectativa é de que até 2010 todos os mecanismos que permitem regimes tarifários especiais sejam extintos.
Brasil vai pagar mais por energia de Itaipu
DIEGO TOLEDOda BBC Brasil, em Montevidéu
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, fecharam acordos para a construção de uma nova ponte na fronteira entre os dois países e para o reajuste do preço da energia gerada na hidrelétrica de Itaipu.
A partir de janeiro, o Brasil passará a pagar ao Paraguai US$ 21 milhões por ano a mais do que paga atualmente pela energia de Itaipu.
Os dois países têm direito de utilizar em partes iguais a energia gerada pela represa binacional, mas atualmente o consumo brasileiro é bem maior, cerca de 95% do total.
Para suprir a demanda, o Brasil compra parte da energia que corresponde ao Paraguai e, para isso, a Eletrobrás paga atualmente cerca de US$ 250 milhões por ano.
O acordo que permitiu o reajuste foi acertado na noite de quinta-feira, em uma reunião entre Lula e Duarte Frutos, em Montevidéu, no Uruguai, onde os dois presidentes participam da reunião de cúpula semestral do Mercosul.
Ponte
Brasil e Paraguai também fecharam um acordo para a construção de uma ponte que ligará as cidades de Foz do Iguaçu, no lado brasileiro, e Presidente Franco, em território paraguaio.
A obra, que tem um custo estimado em US$ 50 milhões, será financiada pelo governo brasileiro. Os recursos para a construção da ponte devem sair do orçamento do Ministério dos Transportes.
O início da obra ainda depende da aprovação do acordo pelos Congressos dos dois países. A ponte era um antigo projeto de Brasil e Paraguai, que negociam a sua construção há mais de dez anos.
Inicialmente, a idéia era realizar a obra com a participação da iniciativa privada. Mas estudos de viabilidade indicaram que a exploração privada da ponte não compensaria o custo da obra.
Mercosul
Nesta sexta-feira, a reunião de cúpula do Mercosul terá como principal assunto a admissão da Venezuela como novo membro pleno do bloco.
Na quinta, nas discussões preparatórias para o encontro de chefes de Estado, as delegações dos quatro sócios do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) também aprovaram a prorrogação de regimes tarifários especiais dentro do bloco.
De acordo com negociadores envolvidos nas reuniões, os membros do Mercosul acertaram a ampliação por três anos do prazo para que os países do bloco possam importar bens de capital sem pagar a Tarifa Externa Comum (TEC) – taxa que o Mercosul impõe à importação de produtos de fora do bloco.
Além disso, Brasil e Argentina também concordaram com a prorrogação até 2008 do acordo que permite que os dois países apliquem tarifas maiores ou menores do que a TEC para uma lista de cem produtos.
Os dois mecanismos que prorrogaram as exceções ao regime tarifário do Mercosul foram fechados a poucas semanas do fim dos acordos atuais, que se encerrariam em 31 de dezembro.
Na prática, esses acordos ferem o conceito de união aduaneira do Mercosul. A expectativa é de que até 2010 todos os mecanismos que permitem regimes tarifários especiais sejam extintos.
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