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27/01/2006
-
00h00
da BBC Brasil, em Washington
O presidente americano, George W. Bush, disse nesta quinta-feira que não vai negociar com o Hamas enquanto o partido não abrir mão de seus objetivos políticos que prevêem a destruição de Israel.
"Os Estados Unidos não apóiam partidos políticos que querem destruir Israel. Eles têm que mudar esta parte da plataforma se quiserem ser um parceiro para a paz", afirmou o presidente americano numa entrevista coletiva marcada de última hora pela Casa Branca.
"Não vejo como você pode ser um parceiro para a paz se o seu partido tem um braço armado", disse o presidente.
Clique aqui para ver fotos da festa do Hamas
Bush disse que os Estados Unidos vão "olhar com cuidado" a formação do novo governo e disse esperar que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, do Fatah, continue no governo e "ajude a avançar o processo de paz".
O presidente americano também elogiou a maneira pacífica e democrática como se deu o processo eleitoral palestino.
"Também é positivo que foi um alerta para a liderança, porque obviamente as pessoas não estavam felizes com o status quo. As pessoas querem um governo honesto, as pessoas querem serviços, querem poder criar seus filhos num ambiente com boa educação", afirmou.
O quarteto (grupo formado para apoiar o processo de paz no Oriente Médio, formado pela ONU, Rússia, União Européia e Estados Unidos) emitiu um comunicado elogiando o fato de as eleições terem sido "livres, justas e seguras".
O grupo afirma, no entanto, que há uma "contradição fundamental entre grupo armado e atividades de milícia e a construção de um Estado democrático".
Ainda de acordo com o comunicado, uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos exige que todos os envolvidos no processo democrático "renunciem à violência e aceitem o direito de existência de Israel".
A secretária de Estado, Condoleezza Rice, deve ter um encontro com o quarteto na segunda-feira sobre o assunto. Condoleeza está em Davos, na Suíça, participando do Fórum Econômico Mundial.
Bush diz que EUA não negociam com o Hamas
DENIZE BACOCCINAda BBC Brasil, em Washington
O presidente americano, George W. Bush, disse nesta quinta-feira que não vai negociar com o Hamas enquanto o partido não abrir mão de seus objetivos políticos que prevêem a destruição de Israel.
"Os Estados Unidos não apóiam partidos políticos que querem destruir Israel. Eles têm que mudar esta parte da plataforma se quiserem ser um parceiro para a paz", afirmou o presidente americano numa entrevista coletiva marcada de última hora pela Casa Branca.
"Não vejo como você pode ser um parceiro para a paz se o seu partido tem um braço armado", disse o presidente.
Clique aqui para ver fotos da festa do Hamas
Bush disse que os Estados Unidos vão "olhar com cuidado" a formação do novo governo e disse esperar que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, do Fatah, continue no governo e "ajude a avançar o processo de paz".
O presidente americano também elogiou a maneira pacífica e democrática como se deu o processo eleitoral palestino.
"Também é positivo que foi um alerta para a liderança, porque obviamente as pessoas não estavam felizes com o status quo. As pessoas querem um governo honesto, as pessoas querem serviços, querem poder criar seus filhos num ambiente com boa educação", afirmou.
O quarteto (grupo formado para apoiar o processo de paz no Oriente Médio, formado pela ONU, Rússia, União Européia e Estados Unidos) emitiu um comunicado elogiando o fato de as eleições terem sido "livres, justas e seguras".
O grupo afirma, no entanto, que há uma "contradição fundamental entre grupo armado e atividades de milícia e a construção de um Estado democrático".
Ainda de acordo com o comunicado, uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos exige que todos os envolvidos no processo democrático "renunciem à violência e aceitem o direito de existência de Israel".
A secretária de Estado, Condoleezza Rice, deve ter um encontro com o quarteto na segunda-feira sobre o assunto. Condoleeza está em Davos, na Suíça, participando do Fórum Econômico Mundial.
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