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11/04/2006
-
17h59
O presidente do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, classificou nesta terça-feira
de "burocratas corruptos" os funcionários da Receita Federal brasileira que fiscalizam a entrada de contrabando na fronteira entre os dois países.
"Acredito que as intenções do presidente Lula estão sendo burladas por burocratas corruptos do Brasil que não têm nenhuma intenção de contribuir para o fortalecimento comercial e cultural", segundo agências de notícias e jornais locais.
Frutos estava se referindo a prática dos funcionários brasileiros de confiscarem táxis que supostamente transportam mercadorias irregulares de Ciudad del Este até Foz do Iguaçú.
"Consideramos um abuso do Poder Judicial brasileiro o seqüestro de veículos dos trabalhadores paraguaios", disse ele após reunião com representantes do sindicato dos trabalhadores motorizados que reclamaram dos freqüentes problemas com os funcionários brasileiros.
'Hostilidade'
Em março, a Ponte da Amizade, que une os dois países, foi fechada por manifestantes por causa do confisco, pelas autoridades brasileiras, de dezenas de veículos supostamente usados por 'sacoleiros', ou compradores de mercadorias irregulares, no lado paraguaio.
No final do mês passado, o presidente paraguaio havia pedido mais "paciência e flexibilidade" do governo brasileiro "assim como temos paciência e flexibilidade para com 400 mil brasileiros que vivem no Paraguai, porque, do contrário, poderemos ter dificuldades no relacionamento".
"Estamos cansados do que parece uma hostilidade de um povo irmão para com os paraguaios que querem ganhar a vida."
Ciudad del Este, o principal centro comercial do Paraguai, é considerada uma das principais portas de entrada de contrabando no Brasil, especialmente de material de informática, armas, drogas e produtos falsificados.
Presidente paraguaio chama funcionários da Receita de corruptos
da BBC BrasilO presidente do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, classificou nesta terça-feira
de "burocratas corruptos" os funcionários da Receita Federal brasileira que fiscalizam a entrada de contrabando na fronteira entre os dois países.
"Acredito que as intenções do presidente Lula estão sendo burladas por burocratas corruptos do Brasil que não têm nenhuma intenção de contribuir para o fortalecimento comercial e cultural", segundo agências de notícias e jornais locais.
Frutos estava se referindo a prática dos funcionários brasileiros de confiscarem táxis que supostamente transportam mercadorias irregulares de Ciudad del Este até Foz do Iguaçú.
"Consideramos um abuso do Poder Judicial brasileiro o seqüestro de veículos dos trabalhadores paraguaios", disse ele após reunião com representantes do sindicato dos trabalhadores motorizados que reclamaram dos freqüentes problemas com os funcionários brasileiros.
'Hostilidade'
Em março, a Ponte da Amizade, que une os dois países, foi fechada por manifestantes por causa do confisco, pelas autoridades brasileiras, de dezenas de veículos supostamente usados por 'sacoleiros', ou compradores de mercadorias irregulares, no lado paraguaio.
No final do mês passado, o presidente paraguaio havia pedido mais "paciência e flexibilidade" do governo brasileiro "assim como temos paciência e flexibilidade para com 400 mil brasileiros que vivem no Paraguai, porque, do contrário, poderemos ter dificuldades no relacionamento".
"Estamos cansados do que parece uma hostilidade de um povo irmão para com os paraguaios que querem ganhar a vida."
Ciudad del Este, o principal centro comercial do Paraguai, é considerada uma das principais portas de entrada de contrabando no Brasil, especialmente de material de informática, armas, drogas e produtos falsificados.
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