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09/06/2006
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07h37
O jornal New York Times afirma em sua edição desta sexta-feira que o ódio alimentado pelo militante Abu Musab al-Zarqawi "sobreviverá à sua morte".
O diário afirma que ao eliminar o líder insurgente jordaniano, os Estados Unidos e seus aliados iraquianos puseram fim ao "homem que deu um rosto à insurgência no Iraque".
Mas o jornal faz a ressalva de que ainda que a morte do líder da al-Qaeda no Iraque possa reduzir a capacidade do grupo de realizar ataques suicidas e atentados à bomba, "a insurgência e a guerra sectária que Zarqawi ajudou a comandar prosseguirão sem ele".
Em editorial, o New York Times também afirma que "após os dois filhos de Saddam Hussein terem sido mortos e o próprio ditador ter sido preso, os Estados Unidos descobriram que será preciso mais que a eliminação de alguns líderes simbólicos para mudar a maré da insurgência iraquiana e reverter a alarmante queda do Iraque no caminho da guerra civil".
De acordo com o jornal, a maneira de pôr fim à violência é "consolidar um governo iraquiano de unidade nacional capaz de conquistar a lealdade da maior parte dos xiitas, curdos e sunitas do Iraque, respeitando suas diversidades étnicas e religiosas, garantindo sua segurança pessoal e assegurando os bens essenciais da vida moderna", como eletricidade, hospitais e escolas decentes e uma economia capaz de gerar empregos.
A morte de Zarqawi é também o destaque de outro jornal americano, o Washington Post. O jornal afirma que a eliminação do líder militante deixa uma série de dúvidas no ar. Entre elas, se outros combatentes estrangeiros se sentirão igualmente "compelidos" a ir ao Iraque para matar civis, "se a insurgência sunita irá se fragmentar ou aumentar sua base" e "se a violência entre sunitas e xiitas deflagrada pelos ataques de Zarqawi poderá ser impedida".
Bolívia e Chile
O jornal britânico Financial Times afirma que o Chile poderá enfrentar escassez de energia devido à intenção da Bolívia de aumentar preços de gás.
De acordo com o Financial Times, "mais de um terço da capacidade energética do Chile é gerada por gás importado da Argentina. Mas de modo a cumprir seus compromissos de exportação com o Chile de cerca de 15 milhões de metros cúbicos por dia, a Argentina importa 6 milhões de metros cúbicos por dia da Bolívia".
Agora, diz o jornal, "a Bolívia, que nacionalizou sua indústria de gás no mês passado, está exigindo pesados aumentos no preço do gás que exporta para a Argentina. O FT conta que o governo boliviano está preocupado que a Argentina está "na prática, reexportando gás para o Chile, seu rival histórico".
O diário lembra que Chile e Bolívia não mantêm relações diplomáticas desde meados da década de 70 e que as relações entre os dois países têm sido tensas desde o século 19, quando o Chile anexou a região costeira da Bolívia, rica em minerais.
'NY Times': Ódio alimentado por Zarqawi sobreviverá à sua morte
da BBC BrasilO jornal New York Times afirma em sua edição desta sexta-feira que o ódio alimentado pelo militante Abu Musab al-Zarqawi "sobreviverá à sua morte".
O diário afirma que ao eliminar o líder insurgente jordaniano, os Estados Unidos e seus aliados iraquianos puseram fim ao "homem que deu um rosto à insurgência no Iraque".
Mas o jornal faz a ressalva de que ainda que a morte do líder da al-Qaeda no Iraque possa reduzir a capacidade do grupo de realizar ataques suicidas e atentados à bomba, "a insurgência e a guerra sectária que Zarqawi ajudou a comandar prosseguirão sem ele".
Em editorial, o New York Times também afirma que "após os dois filhos de Saddam Hussein terem sido mortos e o próprio ditador ter sido preso, os Estados Unidos descobriram que será preciso mais que a eliminação de alguns líderes simbólicos para mudar a maré da insurgência iraquiana e reverter a alarmante queda do Iraque no caminho da guerra civil".
De acordo com o jornal, a maneira de pôr fim à violência é "consolidar um governo iraquiano de unidade nacional capaz de conquistar a lealdade da maior parte dos xiitas, curdos e sunitas do Iraque, respeitando suas diversidades étnicas e religiosas, garantindo sua segurança pessoal e assegurando os bens essenciais da vida moderna", como eletricidade, hospitais e escolas decentes e uma economia capaz de gerar empregos.
A morte de Zarqawi é também o destaque de outro jornal americano, o Washington Post. O jornal afirma que a eliminação do líder militante deixa uma série de dúvidas no ar. Entre elas, se outros combatentes estrangeiros se sentirão igualmente "compelidos" a ir ao Iraque para matar civis, "se a insurgência sunita irá se fragmentar ou aumentar sua base" e "se a violência entre sunitas e xiitas deflagrada pelos ataques de Zarqawi poderá ser impedida".
Bolívia e Chile
O jornal britânico Financial Times afirma que o Chile poderá enfrentar escassez de energia devido à intenção da Bolívia de aumentar preços de gás.
De acordo com o Financial Times, "mais de um terço da capacidade energética do Chile é gerada por gás importado da Argentina. Mas de modo a cumprir seus compromissos de exportação com o Chile de cerca de 15 milhões de metros cúbicos por dia, a Argentina importa 6 milhões de metros cúbicos por dia da Bolívia".
Agora, diz o jornal, "a Bolívia, que nacionalizou sua indústria de gás no mês passado, está exigindo pesados aumentos no preço do gás que exporta para a Argentina. O FT conta que o governo boliviano está preocupado que a Argentina está "na prática, reexportando gás para o Chile, seu rival histórico".
O diário lembra que Chile e Bolívia não mantêm relações diplomáticas desde meados da década de 70 e que as relações entre os dois países têm sido tensas desde o século 19, quando o Chile anexou a região costeira da Bolívia, rica em minerais.
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