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24/07/2006 - 13h35

Caso Suzane supera trama de novela, diz 'Telegraph'

da BBC Brasil

O jornal britânico Daily Telegraph traz reportagem sobre o julgamento e a condenação de Suzane von Richthofen, que recebeu sentença de quase 40 anos pelo assassinato de seus pais.

De acordo com o jornal, "em um país onde elaboradas tramas de novelas cheias de maldade, sexo e suspense atraem milhões de espectadores, o julgamento superou qualquer trama já sonhada por autores brasileiros".

O diário comenta que o assassinato dos pais de Suzane, que teria sido cometidos pela jovem e pelo seu então namorado, Daniel Cravinhos, e seu irmão, Cristian, ocorreu em 2002, "mas devido à lentidão do sistema judiciário brasileiro, o julgamento só ocorreu nesta semana".

O Telegraph afirma que "o mais intrigante para os brasileiros foi a relação entre a rica e loura von Richthofen e o mais pobre e mais escuro Cravinhos". Ainda sobre o caso Suzane, outro jornal britânico, o Times diz que o episódio deixou o Brasil "perplexo".

Reação a Chávez

O jornal britânico The Financial Times conta ter tido acesso a uma carta assinada pelo presidente do comitê de Relações Exteriores do Senado americano, Richard Lugar, na qual ele afirma que a administração Bush deve traçar "planos de emergência" para um possível corte de fornecimento de petróleo por parte da Venezuela.

Na carta, endereçada à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, Lugar comenta que "a influência da Venezuela sobre os preços mundiais do petróleo e suas redes de fornecimento e de refinação dentro dos Estados Unidos dão ao país grande capacidade de afetar a segurança americana e nossa economia".

No texto, o representante americano acrescenta ainda que "por menos realistas que sejam as constantes ameaças do presidente venezuelano, Hugo Chávez, em interromper o fornecimento de petróleo, temos a responsabilidade de planejar políticas de emergência adequadas que protejam o povo americano".

Mudança de posição

O jornal israelense Haaretz traz editorial no qual afirma que o governo israelense não pode ignorar o anúncio feito por líderes palestinos de que eles estariam dispostos a negociar com Israel um cessar-fogo sujeito a determinadas condições.

De acordo com o jornal, a suposta mudança de postura palestina teria a ver com o fato de que "muitas vozes entre os palestinos, inclusive o Hamas, acreditam que o ataque contra militares e o seqüestro de soldados pelo Hezbollah teve um efeito direto e negativo sobre a causa palestina - tanto por colocar o Hezbollah e os palestinos no mesmo barco, o dos terroristas, como também por obrigar negociações entre israelenses e palestinos a esperar por um acordo e pelo fim dos combates com o Líbano".

O diário acrescenta que "Israel deve ter por objetivo fazer com que uma Autoridade Palestina disposta a adotar um cessar-fogo se torne parte de um eixo de estados árabes que se opõem ao terrorismo, como Egito, Arábia Saudita e Jordânia, e buscar a adesão de outros também".

Síria e Irã

O Daily Telegraph afirma em editorial que a visita de Condoleezza Rice ao Oriente Médio deixa de lado alguns dos países que mais poderiam influir para pôr um fim ao conflito - o Irã e a Síria.

O diário afirma que ela irá se encontrar com aliados americanos, Egito, Jordânia e Arábia Saudita, mas afirma que "o que falta à sua agenda são contatos diretos com dois dos principais protagonistas do conflito no Líbano - "os patrocinadores do Hezbollah: Irã e Síria".

"Washington pode até esperar que o Egito e a Arábia Saudita possam persuadir (o presidente sírio) Bashar al-Assad a se distanciar de Teerã e cortar laços com o Hezbollah. Mas, na melhor das circunstâncias, isso seria sonhar alto, pois Damasco vê o movimento militante como uma forma de pressionar Israel a devolver as Colinas de Golã."

Segundo o Telegraph, "recorrer a terceiros, sem oferecer nada à Síria" torna ainda mais improvável que o país venha a romper com o Hezbollah.

O jornal britânico The Times comenta que "a Síria quer falar, mas os Estados Unidos estão determinados a não ouvir". O jornal se refere à oferta de diálogo com os americanos feita pelo vice-ministro de Relações Exteriores da Síria, Faisal al-Meqdad.

De acordo com o jornal, tanto países árabes como os Estados Unidos sabem que a Síria é o único país capaz de conter os militantes do Hezbollah.
 

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