Publicidade
Publicidade
22/09/2006
-
16h28
da BBC Brasil, em Washington
O escândalo do dossiê, que pode afetar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não influiu em nada a sua imagem no exterior.
É essa a opinião de Peter Hakim, um especialista em política brasileira e presidente do Inter American Dialogue --célebre instituto americano de análise política dedicado ao continente americano.
Hakim disse à BBC Brasil que "fora do Brasil, ninguém está prestando atenção" à acusação de que assessores do PT tentaram comprar por R$ 2 milhões um documento contendo acusações contra políticos do PSDB.
O analista prevê que as maiores dificuldades para Lula se darão mesmo no cenário doméstico, caso ele seja reeleito. "Se vier à tona que isso (o escândalo do dossiê) foi um truque sujo, ele poderá ter dificuldades para governar."
Discussão secundária
"Lula será reeleito. E o povo do Brasil o julgou. Eles não apenas irão votar nele, irão elegê-lo novamente com uma diferença de 20% sobre o rival. Alckmin tem 0% de chance", diz Hakim.
O analista também acredita que o escândalo os Estados Unidos também não teve impacto junto ao governo americano.
"A postura dos Estados Unidos é a de que Lula vai ser presidente de qualquer forma. Então por que entrar em uma discussão que é secundária para eles? Além do que, isso poderia acabar jogando Lula nos braços de Chávez."
Além disso, acrescenta Hakim, "ele já garantiu que irá dar continuidade às suas políticas macroeconômicas e garantirá a estabilidade do Brasil". "Isso interessa aos EUA. Ele deu ao Brasil um alto grau de estabilidade. Seu maior sucesso nos últimos anos é haver sustentado o crescimento econômico."
Boa companhia
No início desta semana, Lula abriu a Assembléia Geral da ONU e manteve encontros com o secretário-geral da entidade, Kofi Annan, e com o presidente francês, Jacques Chirac, e o ex-presidente americano Bill Clinton.
No entender de Hakim, estadistas estrangeiros apreciam estar lado a lado com Lula porque "internacionalmente, ele ainda carrega a imagem do cara que veio da classe trabalhadora e conseguiu vencer".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o presidente Lula
Leia cobertura completa sobre as eleições 2006
Brasilianista não vê abalo na imagem externa de Lula
BRUNO GARCEZda BBC Brasil, em Washington
O escândalo do dossiê, que pode afetar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não influiu em nada a sua imagem no exterior.
É essa a opinião de Peter Hakim, um especialista em política brasileira e presidente do Inter American Dialogue --célebre instituto americano de análise política dedicado ao continente americano.
Hakim disse à BBC Brasil que "fora do Brasil, ninguém está prestando atenção" à acusação de que assessores do PT tentaram comprar por R$ 2 milhões um documento contendo acusações contra políticos do PSDB.
O analista prevê que as maiores dificuldades para Lula se darão mesmo no cenário doméstico, caso ele seja reeleito. "Se vier à tona que isso (o escândalo do dossiê) foi um truque sujo, ele poderá ter dificuldades para governar."
Discussão secundária
"Lula será reeleito. E o povo do Brasil o julgou. Eles não apenas irão votar nele, irão elegê-lo novamente com uma diferença de 20% sobre o rival. Alckmin tem 0% de chance", diz Hakim.
O analista também acredita que o escândalo os Estados Unidos também não teve impacto junto ao governo americano.
"A postura dos Estados Unidos é a de que Lula vai ser presidente de qualquer forma. Então por que entrar em uma discussão que é secundária para eles? Além do que, isso poderia acabar jogando Lula nos braços de Chávez."
Além disso, acrescenta Hakim, "ele já garantiu que irá dar continuidade às suas políticas macroeconômicas e garantirá a estabilidade do Brasil". "Isso interessa aos EUA. Ele deu ao Brasil um alto grau de estabilidade. Seu maior sucesso nos últimos anos é haver sustentado o crescimento econômico."
Boa companhia
No início desta semana, Lula abriu a Assembléia Geral da ONU e manteve encontros com o secretário-geral da entidade, Kofi Annan, e com o presidente francês, Jacques Chirac, e o ex-presidente americano Bill Clinton.
No entender de Hakim, estadistas estrangeiros apreciam estar lado a lado com Lula porque "internacionalmente, ele ainda carrega a imagem do cara que veio da classe trabalhadora e conseguiu vencer".
Especial
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice