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18/01/2007 - 03h53

Petra se mobiliza para ser uma das Novas Sete Maravilhas

JON LEYNE
da BBC Brasil, em Amã

A antiga cidade jordaniana de Petra não tem visto muita atividade desde que a vida civilizada se retirou do local por volta do século oitavo.

Do lado de fora da famosa fachada da casa do tesoureiro, ficam comerciantes de camelos misturados com cavaleiros. Nabateus usando roupas tradicionais estabeleceram uma série de bancas para comércio.

A poucas centenas de metros, uma companhia de legionários marchava no auditório romano para exibir suas habilidades. Então, vieram os gladiadores, para lutar até a morte.

Clique aqui para ver algumas das maravilhas

Esta exibição faz parte da campanha do sítio arqueológico para conseguir um lugar entre as Novas Sete Maravilhas do Mundo em uma competição que ainda está ocorrendo.

Também faz parte desta competição o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e Machu Picchu, no Peru.

Talhada

Petra é chamada de "cidade rosa vermelha que tem metade da idade do tempo". O slogan poderia ter sido escrito por um publicitário de Nova York.

Mas, na verdade, o apelido foi cunhado por um dos primeiros turistas que visitaram o local, depois que a cidade foi redescoberta pelo resto do mundo no começo do século 19. Desde então, visitantes vêm de todas as partes do mundo.

E os turistas não conseguem evitar a comoção gerada pela combinação mágica de beleza feita pelo homem e pela natureza.

Os visitantes já perdem o fôlego quando saem pelo desfiladeiro que forma a entrada principal. Logo em frente está a majestosa fachada clássica da casa do tesoureiro, esculpida na face da rocha.

Descendo pelo vale espetacular as maravilhas continuam. O auditório com capacidade para quatro mil pessoas, também talhado em arenito vermelho. Tumbas e lugares sagrados se estendendo pela rocha, pelo desfiladeiro, um em frente ao outro.

A construção de tudo isso foi possível graças à habilidade em engenharia do povo nabateu, há mais de dois mil anos. Eles canalizaram água por uma série de aquedutos cobertos com cerâmica, o que tornou a vida possível neste esconderijo árido.

Para os jordanianos envolvidos nas exibições que ocorrem em Petra, tudo isto significa que a antiga cidade é uma escolha natural para figurar entre as Novas Sete Maravilhas do Mundo.

"Claro. (Petra) é inacreditável. Acho, é claro, que é única", disse Adam al-Samady, um dos "romanos" desfilando por Petra.

Turismo

A Jordânia está levando muito a sério esta competição, é mais do que simples divertimento.

O setor de turismo no país foi prejudicado devido aos recentes confrontos no Oriente Médio.

Adam al-Samady explicou a importância de uma vitória no concurso.

"É muito importante, pois a Jordânia é um país pequeno, cuja economia é baseada totalmente em turismo", disse.

"Infelizmente, nos últimos cinco anos, com a guerra no Iraque, Palestina, Líbano, o turismo ficou completamente morto. Se Petra se transformar numa das sete novas maravilhas do mundo, acredito que vai ocorrer uma grande mudança."

É uma concorrência difícil. Petra está em uma lista de 21, mas cada um dos outros competidores também merece um lugar na lista das Novas Sete Maravilhas do mundo: Taj Mahal, as Pirâmides, Stonehenge entre outros.

E o mundo deve decidir. Todos podem votar na página: www.new7wonders.com.

O resultado deve ser anunciado no dia 7 de julho deste ano, o que não deixa se ser simbólico, pois a data pode ser escrita como 7/7/07...
 

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