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16/03/2007
-
09h39
da BBC, em Viena
A Justiça de Viena deu início aos procedimentos legais para processar por envolvimento no seqüestro da filha a mãe de Natascha Kampusch, mantida refém em um quarto subterrâneo por oito anos.
A expectativa é que a Justiça austríaca aceite o pedido do ex-juiz Martin Wabl para processar Brigitte Sirny, seis meses depois que Kampusch conseguiu fugir do cativeiro.
A decisão sobre a instauração do processo deve sair dentro de quatro semanas.
Wabl alega que Sirny conhecia o seqüestrador Wolfgang Priklopil --que cometeu suicídio no dia da fuga da jovem-- e teria planejado o seqüestro para acobertar supostos abusos sexuais sofridos pela menina, então com dez anos de idade.
O ex-chefe de polícia de Viena, Max Edelbacher, confirmou a existência de imagens da jovem seminua e em poses eróticas, encontradas na casa da mãe dias após o desaparecimento de Natascha.
Uma das testemunhas do ex-juiz Martin Wabl no processo, um alemão chamado Thomas Vogel, também teria dito à polícia ter provas do suposto abuso, como fotos e vídeos de pedofilia com Natascha.
Testemunhas
Sirny defende sua inocência e já tinha vencido um processo judicial determinando que o ex-juiz não poderia mais fazer acusações contra ela.
Mas, nesta quinta-feira, Wabl conseguiu o direito de questionar a proibição, com base no fato de que o processo anterior não havia ouvido Kampusch.
Se o julgamento acontecer de fato, Kampusch seria uma das testemunhas e seria obrigada a falar sobre temas que evitou desde sua fuga.
Embora sempre tenha defendido a mãe das acusações sofridas, a jovem se negou a comentar se teria sofrido abuso sexual de seu algoz.
Seu pai, Ludwig Koch, também seria intimado a depor no tribunal.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Natasha Kampusch
Mãe de austríaca feita refém por 8 anos pode ter planejado seqüestro
LUIS FERNANDO RAMOSda BBC, em Viena
A Justiça de Viena deu início aos procedimentos legais para processar por envolvimento no seqüestro da filha a mãe de Natascha Kampusch, mantida refém em um quarto subterrâneo por oito anos.
Polícia Austriaca/Efe |
Natascha Kampusch na época em que foi sequestrada, aos 10 anos |
A decisão sobre a instauração do processo deve sair dentro de quatro semanas.
Wabl alega que Sirny conhecia o seqüestrador Wolfgang Priklopil --que cometeu suicídio no dia da fuga da jovem-- e teria planejado o seqüestro para acobertar supostos abusos sexuais sofridos pela menina, então com dez anos de idade.
O ex-chefe de polícia de Viena, Max Edelbacher, confirmou a existência de imagens da jovem seminua e em poses eróticas, encontradas na casa da mãe dias após o desaparecimento de Natascha.
Uma das testemunhas do ex-juiz Martin Wabl no processo, um alemão chamado Thomas Vogel, também teria dito à polícia ter provas do suposto abuso, como fotos e vídeos de pedofilia com Natascha.
Testemunhas
Sirny defende sua inocência e já tinha vencido um processo judicial determinando que o ex-juiz não poderia mais fazer acusações contra ela.
Mas, nesta quinta-feira, Wabl conseguiu o direito de questionar a proibição, com base no fato de que o processo anterior não havia ouvido Kampusch.
Se o julgamento acontecer de fato, Kampusch seria uma das testemunhas e seria obrigada a falar sobre temas que evitou desde sua fuga.
Embora sempre tenha defendido a mãe das acusações sofridas, a jovem se negou a comentar se teria sofrido abuso sexual de seu algoz.
Seu pai, Ludwig Koch, também seria intimado a depor no tribunal.
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