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20/04/2007
-
14h17
Acidentes de trânsito são a principal causa mundial de morte de jovens entre 10 e 24 anos, de acordo com o relatório Youth and Road Safety (Juventude e Segurança no Trânsito, em tradução livre), da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Todos os anos, quase 400 mil jovens morrem nas ruas e nas estradas do mundo, segundo o levantamento. Mais da metade das vítimas vive na África e no Sudeste Asiático.
O relatório foi lançado em preparação para a Semana Mundial de Segurança no Trânsito, da Organização das Nações Unidas (ONU), que começa na segunda-feira.
Apenas durante a semana do evento, estima-se que 7 mil jovens com menos de 25 anos irão morrer em acidentes de trânsito.
Custos
Segundo o relatório, jovens em pior situação financeira estão mais expostos aos riscos de morrer em uma colisão. Os homens também têm mais chances de morrer do que as mulheres.
No geral, todos os anos, cerca de 1,2 milhão de pessoas de todas as idades morrem em acidentes rodoviários.
De acordo com a OMS, o custo anual dos acidentes é de US$ 528 bilhões (mais de R$ 1 trilhão). Nos países de rendimentos baixos e médios, esses gastos ficam entre US$ 65 bilhões e US$ 100 bilhões (entre R$ 132 bilhões e R$ 204 bilhões).
"A falta de segurança nas nossas estradas se tornou um importante obstáculo para a saúde e o desenvolvimento", disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS.
"Nossas crianças e jovens estão entre os mais vulneráveis. As colisões rodoviárias não são 'acidentes'. Nós precisamos desafiar a noção de que são inevitáveis e abrir espaço para uma ênfase pró-ativa e preventiva."
Segundo um editorial da revista médica "The Lancet", as vítimas fatais nos países menos desenvolvidos tendem a ser pedestres, ciclistas, motoqueiros ou passageiros, já que "a infra-estrutura urbana e de transportes não é preparada para usuários não-motorizados das ruas, que são obrigados a dividir o espaço com carros, ônibus, caminhões e animais".
"As mortes e ferimentos no trânsito são uma pandemia, especialmente entre pessoas jovens", acrescenta o editorial. "A solução individual está em algo que é talvez uma das coisas mais difíceis de serem mudadas: o comportamento humano."
"Os acidentes de trânsito afetam desproporcionalmente os jovens. O ensino de segurança rodoviária desde uma idade bastante jovem deve se tornar uma prioridade, com adultos dando um bom exemplo o tempo todo", concluiu a revista.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre acidentes de trânsito
Acidentes de trânsito matam 400 mil jovens por ano, diz OMS
da BBC BrasilAcidentes de trânsito são a principal causa mundial de morte de jovens entre 10 e 24 anos, de acordo com o relatório Youth and Road Safety (Juventude e Segurança no Trânsito, em tradução livre), da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Todos os anos, quase 400 mil jovens morrem nas ruas e nas estradas do mundo, segundo o levantamento. Mais da metade das vítimas vive na África e no Sudeste Asiático.
O relatório foi lançado em preparação para a Semana Mundial de Segurança no Trânsito, da Organização das Nações Unidas (ONU), que começa na segunda-feira.
Apenas durante a semana do evento, estima-se que 7 mil jovens com menos de 25 anos irão morrer em acidentes de trânsito.
Custos
Segundo o relatório, jovens em pior situação financeira estão mais expostos aos riscos de morrer em uma colisão. Os homens também têm mais chances de morrer do que as mulheres.
No geral, todos os anos, cerca de 1,2 milhão de pessoas de todas as idades morrem em acidentes rodoviários.
De acordo com a OMS, o custo anual dos acidentes é de US$ 528 bilhões (mais de R$ 1 trilhão). Nos países de rendimentos baixos e médios, esses gastos ficam entre US$ 65 bilhões e US$ 100 bilhões (entre R$ 132 bilhões e R$ 204 bilhões).
"A falta de segurança nas nossas estradas se tornou um importante obstáculo para a saúde e o desenvolvimento", disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS.
"Nossas crianças e jovens estão entre os mais vulneráveis. As colisões rodoviárias não são 'acidentes'. Nós precisamos desafiar a noção de que são inevitáveis e abrir espaço para uma ênfase pró-ativa e preventiva."
Segundo um editorial da revista médica "The Lancet", as vítimas fatais nos países menos desenvolvidos tendem a ser pedestres, ciclistas, motoqueiros ou passageiros, já que "a infra-estrutura urbana e de transportes não é preparada para usuários não-motorizados das ruas, que são obrigados a dividir o espaço com carros, ônibus, caminhões e animais".
"As mortes e ferimentos no trânsito são uma pandemia, especialmente entre pessoas jovens", acrescenta o editorial. "A solução individual está em algo que é talvez uma das coisas mais difíceis de serem mudadas: o comportamento humano."
"Os acidentes de trânsito afetam desproporcionalmente os jovens. O ensino de segurança rodoviária desde uma idade bastante jovem deve se tornar uma prioridade, com adultos dando um bom exemplo o tempo todo", concluiu a revista.
Especial
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