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22/09/2009 - 08h32

De volta a Honduras, Zelaya diz que agora é "restituição ou morte"

CLÁUDIA JARDIM
da BBC Brasil, em Caracas (Venezuela)

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, disse nesta segunda-feira, que ninguém voltará a expulsá-lo de seu país e que seu lema a partir de agora será "pátria, restituição ou morte".

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Quase três meses depois de sua deposição, Zelaya regressou a Honduras nesta segunda-feira e se refugiou na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa.

"A partir de agora, ninguém voltará a nos tirar daqui. Por isso, nossa posição é pátria, restituição ou morte", afirmou Zelaya diante dos milhares de simpatizantes que cercaram a embaixada brasileira para comemorar a volta do presidente.

A Frente de Resistência contra o Golpe disse à BBC Brasil que milhares de pessoas estão viajando do interior do país rumo a Tegucigalpa para apoiar a volta do presidente eleito, mesmo com o risco de serem detidos.

Zelaya disse estar disposto a estabelecer um diálogo com todos os setores do país com o fim de solucionar a crise política instaurada em 28 de junho, quando o líder foi preso, ainda em pijamas, por um grupo de militares e levado ao exílio na Costa Rica.

Massacre

Quase ao mesmo tempo, em Caracas, o presidente venezuelano Hugo Chávez afirmou que a presença da comunidade internacional em Honduras é importante "para evitar um massacre" no país.

"Temos que apoiar a presença de organismos internacionais para evitar um massacre e para que se garanta de maneira pacífica seu retorno (de Zelaya) ao poder", disse Chávez em transmissão ao vivo pela televisão estatal.

Segundo Zelaya, o secretário-geral da OEA (Organização de Estados Americanos), José Miguel Insulza, chegará a Honduras nesta terça-feira para ajudar a solucionar a crise.

O presidente venezuelano, que se tornou alvo de ataques da oposição hondurenha - defendeu a realização de eleições democráticas, com Zelaya no poder.

"Que Honduras retome seu caminho, vá às eleições (...) e que seja o povo de Honduras que tome a decisão", afirmou.

Chávez foi um dos primeiros a anunciar, ao vivo, a notícia do retorno de Zelaya a Honduras nesta segunda-feira.

A aliança de Zelaya com o presidente venezuelano por meio da Alba (Alternativa Bolivariana para as Américas) teria levado à ruptura da aliança da direita hondurenha com o presidente eleito, para logo depois derivar na sua destituição, em 28 de junho.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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