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Vítimas de atentado no metrô são enterradas em Moscou
da BBC Brasil
A dupla explosão nas estações de Lubyanka e Park Kultury matou 39 pessoas na manhã de segunda-feira.
Vinte funerais estão marcados para esta quinta-feira. Muitos dos mortos eram estudantes que estavam pegando o metrô para ir à escola. Dezenas de pessoas ainda estão hospitalizadas.
Em uma mensagem de vídeo divulgada pela internet, um líder separatista tchetcheno disse que seu grupo está por trás dos dois atentados suicidas em Moscou.
Vídeo
No vídeo publicado na quarta-feira em um site ligado aos rebeldes, um homem identificado como Doku Umarov, que se autoproclama líder do "Emirado do Cáucaso" --um Estado islâmico separatista que inclui diversas repúblicas russas da região--, afirmou ter ordenado pessoalmente os atentados.
Segundo ele, os ataques seriam uma retaliação contra as mortes de "pobres moradores da Tchetchênia" por forças de segurança russas em fevereiro.
No vídeo, ele ainda classificou os atentados como "duas operações especiais para eliminar infiéis" e afirmou que estes não serão os últimos ataques empreendidos pelos rebeldes na Rússia.
"Esta não será a última operação, estas operações vão continuar, com a vontade de Deus, em seu território", disse, afirmando que a mensagem foi gravada pouco depois dos atentados.
Não foi possível verificar de maneira independente se o homem no vídeo é realmente Umarov.
Segundo os responsáveis pelas investigações, duas mulheres-bomba ligadas a militantes rebeldes do Cáucaso Norte seriam as responsáveis pelos ataques em Moscou.
Também nesta quarta-feira, doze pessoas --incluindo uma autoridade policial local-- morreram em dois ataques suicidas na república russa do Daguestão.
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, no entanto, afirmou acreditar que os novos atentados estejam ligados aos ataques ao metrô de Moscou.
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