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Diploma de Jornalista

Por 8 a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Só o ministro Marco Aurélio Mello votou pela manutenção do diploma.


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Comentários dos leitores
Edmundo Ribeiro (14) 21/06/2009 11h23
Edmundo Ribeiro (14) 21/06/2009 11h23
Se tem alguma coisa que deve mudar urgentemente no Brasil é o Poder Judiciário. Do que jeito como a Justiça funciona, em todas as suas esferas, já perdeu o sentido o sentido de existir, há muito tempo. Vamos para aos exemplos práticos. Desde 1978, 31 anos atrás, tenho uma ação judicial contra o falecido Banorte que nunca chega à fase final. Através de uma liminar, ganhamos anos atrás o direito de quitar o apartamento com depósito em juízo. Anos depois, chega outro juiz e desfaz a Justiça em favor do banco (Banorte) que nem existe mais. Uma jornalista, colega minha, está com uma ação trabalhista contra a Rede Manchete há mais de 15 anos. Os bens da antiga empresa foram penhorados e nada. Tenho outra ação de separação conjugal há mais de três anos. Na última audiência, há seis meses, o juiz nem havia lido o processo. E está lá esperando que o juiz trabalhe e dê sua sentença final. Então de que adianta ter aporte científico-técnico específico para exercer a função de juiz, se não tem a honestidade de trabalhar e fazer jus ao que recebe, por sinal muito bem remunerado com dinheiro público, além de regalias questionáveis. Não vou entrar aqui no mérito de desvios freqüentes de condutas, atitudes e tomadas de decisões. Aí eu pergunto aos ministros do STF: os senhores estão atacando várias profissões, por que não começar arrumando sua própria casa? 16 opiniões
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Eliseu Teixeira (77) 21/06/2009 10h31
Eliseu Teixeira (77) 21/06/2009 10h31
Acho que o governo ,ja que inciou os enlatados diplomados em qualqier area deveria isentar tb os eng°s ,os medicos ,etc etc etc e etc pois ninguem sabe nadae tem canudo na mão..coisas de umirresponsavel como lula e sua trupe 1 opinião
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João Carlos Gagliardi (2328) 21/06/2009 09h32
João Carlos Gagliardi (2328) 21/06/2009 09h32
Até certo ponto, o Gilmar Mendes está com a razão quanto à atividade de um jornalista.
Basicamente é necessário saber escrever...
Mas não é tão simples assim.
O verdadeiro jornalista, assim como o verdadeiro médico, advogado ou qualquer bom profissional de outra atividade se formam mesmo, é exercendo sua atividade diária.
Um aluno de jornalismo tem no seu currículo matérias como redação, diagramação, fotografia, tv, cinema, técnicas de entrevista e uma infinidade de outros assuntos, que pessoas de outras formações não têm.
Pois bem, basta as empresas de comunicação, quando admitirem estes profissionais, fazerem um rápido teste de assuntos inerentes ao meio jornalístico e ver quem tem o conhecimento essencial ou não.
Só diploma não é garantia de emprego, aliás, nunca foi...
Como da mesma forma, apenas saber ler e escrever, não garante a ninguém, o direito de ser jornalista.
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sidnei rodrigues (18) 20/06/2009 19h23
sidnei rodrigues (18) 20/06/2009 19h23
Acho que nesta o Gilmar tem razão. Se não são necessários conhecimentos técnicos e científicos para a prática da profissão, qualquer pessoa razoavelmente informada pode exerce-la. Registros e diplomas só fazem eliminar concorrentes e criar privilégios a grupos melhor aquinhoados pela fortuna. Nesse sentido é preciso portanto rever a regulamentação de muitas profissões. Qual a formação técnica ou científica necessária a ação de um sociólogo ou de um filósofo ? 4 opiniões
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Mario Barreto (44) 20/06/2009 12h22
Mario Barreto (44) 20/06/2009 12h22
Se utilizarmos como analogia a decisão do STF a maioria das profissões de ciências humanas serão desregulamentadas já que não exigem, necessariamente, conhecimentos técnicos e científicos ou põem em riscos a vida de pessoas. Ou seja, a decisão vai suscitar uma enorme batalha judicial entre os concelhos destas profissões( oab , cre, cra ect) que só fará perder toda a sociedade.
Por isso, penso que quando um Juiz do Supremo decide ele deve pensar que o sistema judicial é um todo coerente e que tudo está relacionado, assim uma decisão pode e vai influir e milhares de outras semelhantes, com desfechos imprevisíveis. Será que foi uma decisão acertada??
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Alcides Emanuelli (1965) 20/06/2009 00h29
Alcides Emanuelli (1965) 20/06/2009 00h29
O Mendes tem razão, de fato a ditadura acabou em 1970, de direito levou um pouco mais de tempo por interesses do oportunismo de indenezações para malandros que nunca foram punidos pela ditadura.
Mas como em tudo que é canto do Poder se cria um esquema para roubar o dinheiro do povo brasileiro eles mentem e dizem que a ditadura acabou em 1984.
Mas se a lei de intesses do poder corporativo da imprensa foi criada pela ditadura com medo de falarem mal deles, eles criaram a lei para evitar criticas aos seus abusurdos administrativos.
Criação de SUDENE, SUDANS são varias, um monte de PDS, que eram projetos de desenvolvimento de todos os tipos, tinha até um partido deles com essa sigla.
Todos esses PAQs da época só serviam para distribuir dinheiro e empregar em suas diretorias coroneis aposentados, tinha tambem um monte de generais.
E foi assim um periodo onde tinha o milagre brasileiro, onde se começou a destruição da floresta amazonica e onde muita gente ficou rica com o dinheiro roubado do povo brasileiro.
Antes o Brasil tinha no Rio a cidade Maravilhosa.
Hoje só a destruição social a violencia e tudo.
Antes tinhamos Getulio, Juscelino, João Goularte, Brizola, Ulisses, Tancredo.
Hoje temos: Luiz Inacio, Genoino, Zé Dirceu, Dona Dilma, Sarney, Collor de Mello, Costa e Silva, Geisel, Medici, Goubery(o pai do Lula), FHC.
Antes tinhamos a ética a verdade.
Hoje temos a hipocrisia a mentira.
Antes tinhamos o amor a pobreza.
Hoje temos a Miséria a violencia.
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Noel Samways (111) 19/06/2009 17h25
Noel Samways (111) 19/06/2009 17h25
Na constituinte, o anteprojeto da comissão Afonso Arinos foi mais expressivo quanto ao regime de exclusividade para o exercício profissional ("a lei não poderá impedir o livre exercício de profissões vinculadas à expressão direta do pensamento e das artes" e "a lei só estabelecerá regime de exclusividade para o exercício de profissão que envolva risco de vida ou que possa causar grave dano ao indivíduo ou à coletividade"). Em relação ao Jornalismo, é clássica a história (real) do ator Orson Welles que, em 1938, provocou pânico em Nova York ao dramatizar a "Guerra dos Mundos" de H.G. Wells. Todos os alunos do curso, desde o primeiro ano, sabem. O pânico repetiu-se em Quito (1949), com 15 mortos, como resultado de transmissão semelhante pela Rádio local (foi totalmente destruída por populares). O mesmo ocorreu novamente nos Estados Unidos e pouco mais tarde em Portugal. A questão da escola-base é sempre lembrada no Brasil, sem esquecer a "entrevista" que não houve com o Marcola; já houve também incitação ao crime. Se tivessem permanecidos os parágrafos do art. 32 do anteprojeto, talvez não estariamos postando nenhum comentário aqui hoje: só teríamos que identificar quais profissões estariam incluídas no regime de exclusividade, ou seja, que envolvessem risco de vida ou que pudessem causar grave dano ao indivíduo ou à coletividade. Por outro lado, o critério técnico-científico exigível para o exercício profissional de nível superior é muito polêmico. 7 opiniões
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Ronaldo Luis Gonçalves (57) 19/06/2009 15h30
Ronaldo Luis Gonçalves (57) 19/06/2009 15h30
Em tempos de web 2.0, interação, blog, sites e twitter. Vem em boa hora a desregulamentação da profissão de jornalista. Pelo simples fato "...existe um jornalista em cada um de nós..." Viva a liberdade. 10 opiniões
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Helena Manzione (585) 19/06/2009 15h25
Helena Manzione (585) 19/06/2009 15h25
Assim como tem a ordem para advogados,CREA para engenheiros e arquitetos, CRM para médicos, etc etc, por que não se cria um conselho de jornalismo que tenha por função administrar o desempenho da função de jornalistas?
Um conselho de jornalismo teria inclusive como avalizar profissionais de outras áreas que prestassem serviços na mídia.
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Samuel Costa (2) 19/06/2009 14h47
Samuel Costa (2) 19/06/2009 14h47
Bom... Agora, se tudo der errado eu viro jornalista ao invés de hippie. 12 opiniões
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Eduardo Petrucci Gigante (209) 19/06/2009 14h38
Eduardo Petrucci Gigante (209) 19/06/2009 14h38
Aporte científico-técnico especializado. Interessante. Durante anos convivemos com rábulas - advogados práticos - que obtinham seus conhecimentos estudando bibliografia fartamente disponível. E isso muito antes da internet. Assim, vê-se que a obrigatoriedade de diploma para advogados nada mais é que um "sprit de corps" desnecessário e anacrônico. Igualmente para a carrada de concursos públicos esclusivos para advogados. Ueba! Já vou me preparando para assumir vaga no supremo. Afinal, tenho o ensino fundamental completo! 9 opiniões
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EUDES B. DE BARROS (2) 19/06/2009 14h27
EUDES B. DE BARROS (2) 19/06/2009 14h27
Quem for contra o Supremo e a favor do diploma para Jornalista, mude de País. Tenho anos de prática como Administrativo, quando fui me candidatar a um emprego, me foi exigido o diploma em Administração. Parabéns Srs. Ministros do Supremo. Abaixo com estes fazedores de desempregados.
EUDES BEZERRA DE BARROS
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Cristiano Florentino (8) 19/06/2009 14h10
Cristiano Florentino (8) 19/06/2009 14h10
Um total absurdo!!! Agora ainda eles vêm ameaçar outras profissões. Direito também não deveria ser exigido para ser advogado e afins. Hoje todo mundo sabe Direito na ponta da língua, só de estudar para concursos. E ainda dizem que há profissões que não exigem treinamento específico. Até faxineiro precisa de treinamento específico, imagine um jornalista! 7 opiniões
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francisco pierobon (7) 19/06/2009 14h01
francisco pierobon (7) 19/06/2009 14h01
Essa decisão de desvalorizar a profissão de jornalismo com a não obrigatoriedade do diploma, é para igualar a "profissão" a qual esses ministros representam 5 opiniões
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Roberto Nobre (14) 19/06/2009 13h54
Roberto Nobre (14) 19/06/2009 13h54
É. Estudar pra que ???? A maioria dos caras do STF tem doutorado. E o único que presta - o Ministro Marco Aurélio Mello - tem " só " Mestrado. Os doutorados dos outros os emburreceram. EU PROPONHO FECHAR TODOS OS CURSOS SUPERIORES DO BRASIL. NÃO É ÓBVIO ??? 5 opiniões
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Gelson Oliveira (37) 19/06/2009 13h33
Gelson Oliveira (37) 19/06/2009 13h33
Um ministro errar sozinho, tudo bem. Agora nove ministros cometerem o mesmo erro em conjunto, já é demais. Podemos até dizer que foi um erro colegiado do Supremo. Ou o erro supremo. 5 opiniões
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Lana Palma (7) 19/06/2009 13h27
Lana Palma (7) 19/06/2009 13h27
O Srs. Ministros tiveram como argumento a liberdade de 'ir e vir'. Todavia não só no jornalismo que há esse clichê, outras profissões também. O que diriam da filosofia então?
Na minha opinião a respeito do exercício do jornalismo, como toda profissão há bons e ruins profissionais. Os bons jornalistas são aqueles que têm a ética na sua profissão como primordial, ou seja, não dispensam a verdade a ser pasada para a população por nada, já os ruins jornalistas são aqueles que tentam de alguma forma expor sua opinião de forma persuasiva, vetando a verdade, tendo como grande característica deste tipo de profissional o mercenarismo.
Outro argumento utilizado por eles foi a questão do jronalismo já estar sendo praticado por pessoas sem a formação acadêmica, isso estou de acordo.
Alexandre Polycarpo, comparar este fato com a extinção da Carteira de Motorista? Se mesmo com curso teórico, aulas práticas, exames psicotécnicos, o trânsito tem altos índices de morte, imagina se não existisse isso?
Jacinto Paz, comparar jornalismo com medicina é demais né?
Outro ponto importante que gostaria de falar é questão de reportagens do jornalismo que passam informações totalmente equívocas. Eu como estudante do 2º período de medicina já vi muitas reportagens com base na ciência médica com informações totalmente errôneas. Isso não deveria acontecer, pois a população tem que ser bem informada, com veracidade e ética.
É lamentável saber que muitos jornalistas não fazem jus pelos seus diplomas.
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Gelson Oliveira (37) 19/06/2009 12h26
Gelson Oliveira (37) 19/06/2009 12h26
Vamos ver se o STF determina também o fim da exigência do diploma de curso superior para o exercício das carreiras jurídicas. Hoje os tribunais exigem, após a conclusão do curso de Direito, três anos de prática jurídica. Será que admitiriam isso na profissão deles ? 6 opiniões
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Alcides Emanuelli (1965) 19/06/2009 11h33
Alcides Emanuelli (1965) 19/06/2009 11h33
O Ministro não é Jornalista e quer fazer valer o poder do Corporativismo.
O Ministro é um grande homem da imprensa é um auto didata e como muitos competente nessas funções, mas ele não querer se valer da maxima de levar vantagem em tudo sem olhar para sua formação tecnica.
Se não é jornalista de carteirinha tem que aplaudir a decisão do Gilmar e aceitar, não criticar por criticar para querer aparecer em cima do desgatado Gilmar Mendes.
Tu foi Jornalista da Globo, puxando o saco de todo mundo virou politico e te elegeu e suas ambições não param continuando virou Ministro, e agora quer criticar quem defendeu tua classe de não ser formado.
Aplaude Ministro que não é para formação de médico, de Engenheiro, embora tem muita casas e predios feitos por mestres de obras.
Esses conjuntos habitacionais, esses programas de desenvolver moradias a custo baixo para o povo, não tem Engenheiros e estão espalhados por todo o Brasil e ninguem reclama nada.
No caso do diploma de Jornalista foi criado a obrigatoriedade pela ditadura para tirar de circulação quem lutava contra a ditadura militar, que fazia as criticas na época, tirando dessas pessoas a oportunidade da critica eles tiveram mais força em suas mentiras para o povo.
Vejam o exemplo da Venezuela agora o ditador Chavez, estatizou todos os meios de comunicação, agora só ele mente para o povo.
O Gilmar esta certo, o diploma não é necessário e que seja jornalista o melhor, o competente com diploma ou não.
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João Carlos Gagliardi (2328) 19/06/2009 10h34
João Carlos Gagliardi (2328) 19/06/2009 10h34
Diploma para Jornalista?
Vamos ser francos?
Pra que?
Se até para presidente da república, não é necessário nem ao menos um mísero diploma do curso primário, porque seria preciso alguma credencial para ser qualquer outra coisa?
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