Diploma de Jornalista

Por 8 a 1, o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Só o ministro Marco Aurélio Mello votou pela manutenção do diploma.

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Carlos José dos Santos (524) 18/06/2009 17h05

"Mendes diz que STF poderá se manifestar sobre exigência de diploma em outras profissões"
Acho que o Ministro Joaquim Barbosa tem razão:
O gilmar gosta de estar na Mídia.
Na minha opinião, juiz não deveria dar entrevistas e nem ficar aparecendo na mídia.
Acho que eles deveriam se manifestar somente nos tribunais e nos processos, com o máximo de justiça e honestidade. Buscar a Mídia para manifestar sua opinião deve ser somente para influenciar outras opiniões contrárias.

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Ricardo Russo (2) 18/06/2009 16h54

Eu discordo de algumas observações citadas neste espaço, principalmente a que diz respeito ao Ministro e "jornalista não-diplomado" Hélio Costa. Se ele realmente defende a obrigatoriedade do diploma, não deveria intitular-se JORNALISTA, mesmo tendo feito cursos nesta área. Isso mostra uma contrariedade absurda. Parece mais campanha política que defesa de classe.
O curso de bacharel (que tem duração de 4 anos) deveria ser transformado em graduação Tecnológica, que é um curso mais rápido e prático, diferentemente do bacharel que é muito teórico. O tecnólogo tem muito mais perfil jornalístico, isso porque é dinâmico.
Vamos acreditar que as IES mudarão a maneira de pensar sobre a profissão.

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Luís da Velosa (1456) 18/06/2009 16h54

A prostituição, uma das profissão mais antigas, também não exige diploma universitário, bem assim o pintor, o escultor, o balconista, o garçom, a rezadeira, o pescador, etc. Como bem diz o eminente ministro-presidente do Supremo Tribunal Federal - STF e do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, professor Gilmar Mendes, ouvindo a Constituição, diploma universitário somente será exigido para aquelas profissões que têm caráter eminentemente científico.

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Antonio Solraca (10) 18/06/2009 16h36

Bom...que prestou o curso de jornalismo tem a obrigação de entrar com pedido de indenização por parte do governo. Isso é lógico. Uma grana gasta à toa. O governo quer enfraquecer a imprensa, deixando trabalhar qualquer pessoa. Isso já acontece na cultura geral, pois qto mais ignorante, mais chances de falcatruas os poderes terão.

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Alessandra Brites (1) 18/06/2009 16h35

As propostas da Universidade, não são as de um curso técnico, apesar da Folha de São Paulo achar que seus cursos de 40 dias podem substituir anos de um trabalho contínuo, em que se procura compreender o universo da comunicação - processo que hoje é de extrema importância e de destaque para quem o conhece, pois está ligada a evolução econômica, política e social da civilização - e o de áreas específicas da imprensa, da publicidade e das relações públicas. É importante saber como os veículos de comunicação desempenham seu papel político, econômico, social, cultural e até psicológico tanto em contextos históricos passados como em situações presentes.

E para complementar une-se a essa constatação o aprimoramento do uso da técnica jornalística que economistas, juristas e médicos não sabem utilizar -lembre que um texto deve ser compreendido por todo o cidadão, seja qual for o seu nível educacional. Na faculdade, não aprendemos só a fazer um lead, ou uma conclusão, aprendemos como transmitir determinação informação da melhor maneira possível ao público, sabendo da complexidade de seu conteúdo e da influência desse processo em todas as instâncias sociais. Então, veja que estamos falando de ciência e estamos falando de técnica, muito diferente dos argumentos utilizados pelos ministros do Supremo para embasarem seus votos. Sem maiores extensões, recomendo a leitura de obras de teoria do jornalismo de autores como Nelson Traquina, Antonio Hohlfeldt, José Marques de Melo.

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Tomas Goulart (14) 18/06/2009 16h30

Acho que no caso especifico da função de jornalista, sou favorável que o diploma não seja exigido, pois o próprio mercado saberá diferenciar os bons jornalistas dos papagaios de piratas.Agora, não seria de bom senso que os politicos ou os que exercem cargos publicos em todos os niveis ) - todos eles tivessem aquela ficha simples que é tirada na delegacia , que se chama ficha negativa de antecedentes criminais? Isto sim, acho que o Ministro Helio Costa deveria fazer um favor a nação e lutar para que a exigencia fosse aprovada no Congresso.Deixa eu parar de sonhar, pois sera que todos os nobres Deputados e Senadores teriam esta ficha? Acorda Brasil.Temos mais problemas pra resolver do que ficar discutindo se o jornalista precisa de diploma ou não.Os bons sempre prevalecerão.

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Regina Célia Campagnoli (1) 18/06/2009 16h29

O Ministro Hélio Costa é uma das raras personalidades deste país que tem credibilidade quando fala. É claro que a exigência de diploma para exercer a profissão de jornalista deve ser consolidada! Diante de tantas informações de que dispomos hoje, é necessário formar profissionais cada vez mais especialista em análise dos fatos, e isso não é um cozinheiro que faz. Pode até ser, mas além da análise, ele deve também conhecer as técnicas do jornalismo. Ou jornalismo não tem técnica? Ministro Gilmar Mendes, sinceramente, Vossa Excelência poderia ter ponderado mais essa decisão. Como deve se sentir um profissional que dedica 4 ou 5 anos de sua vida ao Curso de Jornalismo, às vezes com muita dificuldade, para, ao ingressar no mercado de trabalho ter de concorrer com políticos que se dizem apresentadores de programas de rádio e TV regionais, entre outras barbaridades que vemos por aí se autodenominando jornalista. Se assim for, que sejam extintos os cursos pelo MEC. ABAIXO O DESRESPEITO AOS JORNALISTAS DIPLOMADOS!!!!

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Fah Fah (2) 18/06/2009 16h21

E agora oq acontece com os 900 reais que paguei de matrícula para o segundo semestre???

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José Alberto (231) 18/06/2009 16h16

Vc já pensou sr helio costa se exigirmos diploma de pingaiada o lulala estaria aonde pois o mesmo não tem diploma nenhum ou melhor tem de torneiro ou foi comprado, então não me venha com essa de diploma para jornalista o que vc quer mesmo é desmerecer essa categoria pelas denuncias de todos os politicos corruptos e com certeza vc está no meio ...e medo faz coisa assombrosa com corruptos....

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Ivan Mingireanov (6) 18/06/2009 16h14

É sabio que a globo só produz baixaria.
Um exemplo é este indíviduo, Hélio Costa, produto da ditadura, querendo impor excessões numa democracia.
Hélio, vc não assistiu a sessão do STJ? Não!
Então...

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sergio mendes (1) 18/06/2009 16h09

Amigos,
Estamos falando de puro coorporativismo,
Brilhante foi o STF, e nao adianta criar uma lei, pois no entendimento do STF ela seria inconstitucional, a não ser que mudem a constituição,
Tudo isso para que ?´para que algumas faculdades de fundo de quintal continuarem a ter nesses cursos suas fontes de renda.
Vou mais longe, quero o direito de me defender e entrar com petições de meu interesse na justiça sem precisar de advogado, afinal de contas o prejudicado, no caso será somente eu mesmo.
Liberdade, abaixo o coorporativismo, pensemos no todo primeiro até chegar ao individuo..
Sergio Mendes

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Edismar José Cardoso (1) 18/06/2009 16h06

O pretexto para sucumbir a exigência do curso superior em jornalismo para o exercício da profissão de jornalista profissional é apenas subterfúgio para camuflar interesses de conglomerados empresariais da mídia. Dizer que o Decreto-Lei 972/1969 é produto da ditadura militar e, por essa razão, merece ser revogado é falacioso. Quantas normas jurídicas temos editadas pelos militares e o STF não demonstra interesse em revogá-las. O próprio Código Penal e de Processo Penal, a CLT, etc. O Decreto 911/1969, por exemplo, que regula o comércio fiduciário de carros, continua em pleno vigor. Nenhum empresário de comunicação fala em revogá-lo. Nem é preciso dizer as razões desse silêncio. Ora, o Decreto 911 protege os banqueiros e proprietários de financeiras, amigos dos proprietários de meios de comunicação. Então, é uma norma editada pela ditadura, mas nesse caso a norma é imprescindível. É falacioso, também, tentar explicar que a exigência de diploma de curso superior impede o exercício pleno do jornalismo. Não é verdade. Os intelectuais e inúmeros profissionais das mais variadas profissões continuam escrevendos seus artigos, assinando colunas. Os jornalistas profissionais exercem a profissão elaborando reportagens, fazendo pautas, editando matérias, entrevistando, etc. Os cursos de comunicação social proporcionam teoria e dão início à prática de jornalismo. Dão noção de ética profissional, ministram técnicas de redação, entrevistas, etc. A decisão do STF é um retrocesso.

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Louis Fod (338) 18/06/2009 16h01

Esse é o mesmo Helio Costa que proibiu a Tv Cultura de ter 4 programações digitais ! O diploma de jornalista é específico de qual habilidade, a habilidade de escrever??

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sergio oliveira (1) 18/06/2009 15h56

A exigência do diploma para jornalista só favorece aqueles mediócres que pensam em ocupar a funçãocom um diploma, muitas vezes, estes diplomas foram comprados, ou até mesmo, expedidos por faculdades que não merecem credibilidade. A faculdade é importante quando para aqueles que realmente vocacionam a função. Exigir o diploma de um profissional que há anos labuta no jornalismo com sensibilidade e inteligência é facilitar o acesso de profissionais (sic), vendidos a interesses escusos e de pouca relevancia à informação. Cozinheiros terão a obrigatoriedade de serem nutricionistas. Taxistas sociólogos, empregados domésticos especializados em reparos diversos, engraxates teriam que ser pedicuros. Jornalismo é sensibilidade e participação no contexto comteporâneo. São verdadeiros artistas do social.

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Flávia Maia Nobre (3) 18/06/2009 15h45

Brilhante a postura do Ministro Hélio Costa! Se ele, Jornalista não-diplomado, reconhece a necessidade do diploma será que Membros de uma outra Categoria vão questionar tal necessidade?!!
Como Jornalista formada parabenizo a iniciativa!

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hildo molina (150) 18/06/2009 15h43

quero diploma para que alguém seja presidente do meu país, senador, deputado e quetais, jornalista não! jornalista não comanda a minha vida nem mete a mão no meu dinheiro sem que eu tenha defesa, como a laia do comando político.

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Boanerges Guedes (2) 18/06/2009 15h43

Diploma de curso superior para jornalista ou qualquer outro tipo de trabalho/emprego é uma forma de discriminação cultural em um país que vive dizendo-se contra todo tipo de preconceito.
Ora se para a admissão a um cargo é exigido concurso e testes de capacidade e aptidão porque exigir um papel ou um certificado de curso se a capacidade já foi demonmstrada em concurso probatório? Isso na realidade é uma forma de eliminar o candidato por não ter tido condições outras de se formar em uma faculdade embora seja capacitado para exercer tal função. Como se justifica exigir qualquer curso superior para ocupar determinado cargo? música, artes plásticas, enfermage, medicina, engenharia etc, teem todos os mesmos conhecimentos teóricos? Vejam senhores o aprovado em concurso e testes tenham ou não diploma de curso superior não importa mas sim sua capacidade de exerce-la.

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Moizes Ribeiro (77) 18/06/2009 15h19

Ministro Helio Costa
Em tese concordo que cada profissional seja ha-
bilitado em suas respetivas areas, uma vez que
alguem se apresente para tal, nada mais justo
que seja um profissional, a pouco o taxista esta
fazendo o papel do medico e vice versa, por que
quando se fala em impedir o o candidato ao
Senado ou a deputado, por ficha suja ninguem
aceita, direitos iguais, se para criar leis, vamos
faze-las para todos inclusive para os politicos.

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Sergio Torres da Silva (174) 18/06/2009 15h01

Ministro Hélio Costa,
Se começou sua carreira aos 16 anos e até hoje não obteve um diploma de jornalista, como agora defende a necessidade de tal diploma?
Lembre que, mesmo sem diploma, sua capacidade pessoal o galgou à imprensa televisiva que acabou por catapultá-lo à política, função que hoje exerce.
Seu discurso me parece estar mais para demagogia do que para convicção.

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Agnaldo Gradice (31) 18/06/2009 14h58

Já temos para-quedistas em todas as áreas profissionais que se imaginar no País. Será que a classe jornalística deixará implacar também em sua área quem não entende nada do assunto? Se tomarmos por base os termos do STF, todos nós somos jornalistas quer queira ou não, ou afinal, quem aqui que não faz restrições a esse ou aquele termo questionado. Só não temos mídia para comentar, exceto a internet, claro. Afinal, somos todos formadores de opinião.

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