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Transposição do rio São Francisco
Bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio faz greve de fome contra o projeto do governo de transposição de parte das águas do rio São Francisco.
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A idéia é aproveitar os mais de 400 dessalinizadores espalhados no Estado, na sua maioria desativados, deixando comunidades inteiras sem a única fonte de água potável existente. Com a recuperação das usinas as populações locais terão uma nova alternativa de renda.
No Sertão do Seridó, no Rio Grande do Norte em Caatinga Grande, um assentamento da reforma agrária feito em 1989, perto do pequeno município de São José do Seridó, a quase 300 km de Natal, capital do Estado, é um modelo de desenvolvimento que vai servir como vitrine para tecnologias inovadoras e ao mesmo tempo simples de desenvolvimento social e econômico, o Programa Água Doce. O projeto-piloto servirá de modelo para mais 10 Estados do país.
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O sistema é simples, a água potável do dessalinizador vai para uma caixa d´água que abastece a comunidade, e a água residual vai para dois tanques onde é feita a criação de tilápia rosa, variedade híbrida do gênero Oreochromis, um peixe resistente e que gosta de águas com alto conteúdo mineral. Ao lado destes tanques tem um terceiro, para onde vai à água já servida pelos peixes, rica em minerais e em matéria orgânica. Esta água, com grande potencial de poluição, é usada para irrigar uma área plantada com erva sal (Atriplex nummularia), um arbusto forrageiro de origem australiana, que gosta de sal e serve como complemento alimentar para ovelhas e cabras criadas na região.
O NORDESTE TEM SOLUÇÃO É SÓ TER VONTADE POLITICA, e políticos "honestos".
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Pergunto. O que é mais importante, a água ou o trem-bala? Não sou contra o trem-bala, mas contra a hipocrisia da mídia do Sul/Sudeste que só olha para o seu próprio umbigo.
O governo projetou instalar uma refinaria no Maranhão, Estado de pior IDH do Brasil e a imprensa sudestina ironizando já chamando de "Refinaria do Lobão", perversidade não?
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A Multa de R$ 374 mil aplicada pelo Ibama ao Ministério da Integração Nacional, é mero oportunismo fictício.
Ficará apenas na intenção, assim como o PAC eleitoreiro, pois!.Se existe algo que não existe neste governo de petista é credibilidade, muito menos imparcialidade, e menos ainda corte de gastos.O que poderia me preocupar seria o pagamento da multa caso fosse levado a sério, certamente que os aloprados iriam querer criar mais uma CPMF para cobrir as multas aplicadas pelo IBAMA ao governo federal. É cômico, é mais um dos vários "faz de conta" desse desgoverno.
A petezada faz de conta que investiga, mas não investiga.
A petezada faz de conta que prende, mas não tem ninguém do colarinhos brancos na cadeia.
A petezada faz de conta que apoia CPIs, mas elas terminam do jeito que começam, ou seja, nunca há resultado algum, seja prático, seja objetivo, seja punitivo. Mas, muitos dos eleitores que também fazem de conta acreditar no PT, darão o trôco nas próximas eleições, e o faz de conta a duras penas aprenderá que o povo não é bobo, que imparcialidade, punição e respeito ao dinheiro do povo são fundamentais, não havendo nestes casos espaço para faz de conta demagógico.Sds.
Manuel
São Paulo - SP.
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Se necessário tem que cortar na carne!!!
E este é o papel da imparcialidade!!!
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Aproveito para lhe passar uma observação do Eng. Paulo Bezerril Jr. sobre a substituição da transposição por outras fontes de recursos hídricos. Diz o engenheiro: "O abastecimento por poços e cisternas só é válido para atender situações localizadas. A maior parte semi-árida do Nordeste Setentrional (70%) assenta-se sobre rochas cristalinas, que têm baixa capacidade hídrica. Além disso, muitos dos mananciais subterrâneos da região são de águas com elevada salinização. A dessalinização e o transporte das águas costeiras teriam custo proibitivo. A reutilização de águas servidas mostrou-se muito aquém da demanda. O bombardeio das nuvens, para provocar chuvas, também seria insuficiente, pois poderia gerar um ganho hídrico insignificante de 1% no volume de água já existente nos açudes. A construção de novos açudes, por sua vez, representaria um aumento pequeno na oferta de água, da ordem de apenas 5% da que já existe.".
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Apesar de nossas posições antagônicas quanto a análise técnica e política já bastante discutida e exaurida nos nossos e-mails sobre o projeto de transposição do Rio São Francisco, concordo plenamente com os seus questionamentos e observações quanto a implantação do projeto do trem-bala que já recebeu sinal verde do governo para sair do papel mas que ainda não foi discutido pela sociedade e pela comunidade técnico-cientifica do país que certamente na hora oportuna vai se manifestar a favor ou contra.
Não vou entrar no mérito da análise comparativa entre um projeto e o outro porque acho que são dois projetos distintos que irão atender a regiões bastante diferenciadas com desigualdades socioeconômicas e ambientais peculiares e especificas, apesar de sua observação ser procedente.
No meu entendimento este tipo de obra faz parte da megalomania de nossos governantes que não dão prioridade para os investimentos em obras públicas de infraestrutura nas áreas da educação da saúde e segurança publica que vivem um verdadeiro caos neste país ao mesmo tempo em que torra o dinheiro público em grandes projetos megalomaníacos, fantasmas e superfaturados para atender aos empresários da construção civil em troca de doações para as campanhas políticas.
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Só espero que os manifestantes a favor do Projeto de Transposição do Rio São Francisco procurem se informar e conhecer melhor os dois lados da moeda para tomarem uma posição consciente sobre os benefícios prometidos pelo projeto, que diz ser, a solução para acabar com o problema oriundo das secas, erradicar a fome e a miséria da população carente, levando riqueza para o povo nordestino e uma qualidade de vida decente. Não descartar uma segunda intenção (lado reverso da moeda) do projeto que tem objetivo principal bem definido que é o de fomentar o desenvolvimento do agronegócio levando riqueza para uma minoria privilegiada da região.
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é também falta de vontade política pois, estudos tecnicos já provaram que o subterraneo da região tem água em abundança e que para retira-la, ficaria mais barato que essa obra mal explicada a sociedade brasileira, mais com certeza,muito bem explicada para os empresário das construtoras e afins, os interessados nessa maluquice falam em beneficiar 12 milhões de nordestinos.segundo eles o projeto atingirar os estados de Pernambuco, Ceará Paraiba e Rio Grande do Norte querem enganar a quem na Paraiba só 72 cidades serão beneficiadas qual será a população total das mesmas,será cobrado tarifa? Ou será instituido mais um programa bolsa água.
Tenho duvidas quanto ao número de beneficiados com a fonte da vida " A ÁGUA ". Mais a transposição das águas do do VELHO CHICO, recheará os bolços de empresários e políticos mal intencionados.
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Então sendo o Brasil um país laico, o governo deve ignorar pressões de ordem obscurantista e religiosas em suas decisões. Se quiser fazer esse showzinho de greve de fome que faça... pois isso é apenas marketing ...
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Tem mais um detalhezinho. A obra vai custar algo em torno de R$ 20 bilhões e ainda deixa de herança um subsídio cruzado de 4% de alta na conta do consumidor residencial que é quem vai pagar a conta. O que é mais triste ainda e revoltante é que o subsídio cruzado vai ser para bancar o agronegócio, a criação de camarão e a Siderúrgica Ceará Steel, no Porto do Pecém. Quem viver verá!
No meu entender além da discussão técnica e ambiental ainda não muito bem esclarecidas e debatidas pelo projeto, deixando uma interrogação cheia de dúvidas quanto os benefícios e os resultados esperados, na verdade, a questão crucial mais importante é a mais contestada e apontada como não justificável para implantação do projeto é a avaliação custo - beneficio da obra. Sabem por quê?
A avaliação custo - benefício para a decisão de execução de uma obra constitui o item de maior expressão e de prioridade em qualquer empreendimento, (retiro exceto no caso da água da transposição se for para atender ao consumo humano e a dessedentação animal).
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Conclusão, o custo da água transposta pode alcançar 22 vezes mais do que o uso nas margens do vale do São Francisco isto significa um aumento de 2.160% para cada m³ transposto . Este será o metro cúbico de água para irrigação dos mais caro do mundo, os projetos agrícolas ficarão inviáveis. "No Nordeste não se faz política pública para água mais para obras" Aldo Rebouças.
Não existe a falta de água na Região do Nordeste do Brasil, mas sim um péssimo gerenciamento de seus recursos hídricos acompanhado de gestões desastrosas. Sem gestão não há segurança hídrica não há captação nem distribuição e abastecimento Nascimento (2005).Ratifico mais uma vez que a água da transposição vai ser levada para leitos de rios já perenizados formados por um sistema integrado de vários açudes (sinergia hídrica) como os da bacia do Rio Jaguaribe. São exatamente as áreas onde existe o maior excedente hídrico da região do Nordeste, deixando de fora uma das áreas de maior escassez hídrica do sertão nordestino que é a Região do Seridó no Rio grande do Norte e áreas adjacentes da Paraíba. Não beneficiará uma população difusa de 5.712.160 habitantes (Censo IBGE 2001) dos quatro estados que continuará desassistida.
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Estamos vivendo neste momento mais uma estiagem que castiga mais de 80 municípios do sul de Minas e mais 58 municípios do estado da Bahia, vários deles situados no vale do Rio São Francisco mergulhados no velho e conhecido estado de emergência.
Quero lembrar a todos que vários destes municípios estão situados às margens do rio São Francisco com sua população fazendo fila para receber o carro pipa ou andar alguns quilômetros a pés com uma lata d´água na cabeça p´ra pegar água no "Velho Chico". Este drama vivido pela população ribeirinha não é diferente da situação da população dos emergenciados do lado de lá do restante do nordeste mais especificamente dos estados beneficiados para receber as águas da transposição o Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.
É aí onde entra um item que faz a diferença na ora da decisão para aplicação das verbas públicas. O custo-benefício é mais reduzido e favorável para o atendimento da população das margens do Rio São Francisco do que para atender uma população a mais de 700 km de distância onde 1 m³/s de água cobrado pelo uso da água bruta nos estados receptores vai custar entre R$ 0,11 e R$ 0,13 de 5 a 6 vezes mais do que nas margens do são Francisco R$ 0,023 por m³ cobrado pela CODEVASF já incluso o custo do bombeamento.
Continua
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