Publicidade
Publicidade
05/02/2001
-
12h03
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), disse há pouco que o presidente Fernando Henrique Cardoso está orientando sua base de apoio no Legislativo para não votar nenhuma matéria enquanto não for resolvida a crise com o PFL.
A orientação do presidente, segundo Arthur Virgílio, vale tanto para as 72 MPs que ainda aguardam votação na pauta da convocação extraordinário do Congresso quanto para a PEC (proposta de emenda constitucional) que limita o uso de medidas provisórias pelo governo.
"Não é o momento de votarmos agora. É preciso primeiro baixar a adrenalina", disse Virgílio.
Hoje, no final da tarde, FHC se reúne com a equipe de coordenação política, que tem a participação de ministros e dos líderes no Congresso. Só que o líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE), pivô da crise na base aliada, já avisou que não vai participar, mas até o final do dia podem haver novidades.
Amanhã, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), reúne o colégio de líderes para decidir se o plenário da Câmara vota ou não a PEC que regula as MPs.
Entre as hipóteses do desenrolar desta reunião, estão Temer colocar a PEC em votação e não haver quórum, devido à obstrução dos deputados governistas, não colocar a matéria em votação ou, em caso remoto, colocá-la na pauta e ela ser aprovada.
Tudo vai depender da orientação que será dada hoje na reunião da coordenação política.
Leia mais:
FHC crê no fim da crise política
Convocação pode gerar desgaste
FHC diz que não é hora de votações no Congresso Nacional
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), disse há pouco que o presidente Fernando Henrique Cardoso está orientando sua base de apoio no Legislativo para não votar nenhuma matéria enquanto não for resolvida a crise com o PFL.
A orientação do presidente, segundo Arthur Virgílio, vale tanto para as 72 MPs que ainda aguardam votação na pauta da convocação extraordinário do Congresso quanto para a PEC (proposta de emenda constitucional) que limita o uso de medidas provisórias pelo governo.
"Não é o momento de votarmos agora. É preciso primeiro baixar a adrenalina", disse Virgílio.
Hoje, no final da tarde, FHC se reúne com a equipe de coordenação política, que tem a participação de ministros e dos líderes no Congresso. Só que o líder do PFL na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE), pivô da crise na base aliada, já avisou que não vai participar, mas até o final do dia podem haver novidades.
Amanhã, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), reúne o colégio de líderes para decidir se o plenário da Câmara vota ou não a PEC que regula as MPs.
Entre as hipóteses do desenrolar desta reunião, estão Temer colocar a PEC em votação e não haver quórum, devido à obstrução dos deputados governistas, não colocar a matéria em votação ou, em caso remoto, colocá-la na pauta e ela ser aprovada.
Tudo vai depender da orientação que será dada hoje na reunião da coordenação política.
Leia mais:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice