Publicidade
Publicidade
06/02/2001
-
03h21
RANIER BRAGON, da Agência Folha, em Belo Horizonte
O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, disse ontem em Belo Horizonte que seu primeiro ato, caso ganhe a eleição do dia 14, será buscar uma conciliação com o PFL, partido de seu adversário Inocêncio Oliveira (PE).
"No dia 15, todos já amanheceremos juntando os cacos. E espero que, na presidência da Câmara, eu faça uma grande reconciliação daquela Casa (...) passado o problema eleitoral, todos vamos continuar no grande esforço de consolidação dos avanços macroeconômicos que até agora vieram."
Segundo ele, "a eleição da Câmara começa e se encerra no Parlamento". "No dia seguinte, meu papel será o de construir a unidade", declarou.
Aécio afirmou não acreditar que o PFL vá para a oposição ao governo federal, caso saia derrotado nas eleições para as presidências do Congresso. "A vocação do PFL não é essa", disse. Segundo ele, "para ser oposição é preciso mais do que discursos radicais de véspera de eleição", se referindo à postura adotada recentemente por Inocêncio.
O deputado mineiro admitiu apenas a hipótese de haver "uma certa movimentação no eixo de sustentação da base" do governo.
Questionado sobre se temia a "esperteza" de Inocêncio, Aécio respondeu: "já temi mais", mas lembrou que tem que ficar atento, pois estaria lidando com gente "que não começou nisso ontem".
Trabalhado como um dos principais nomes do PSDB para ser o candidato do partido ao governo de Minas Gerais, no ano que vem, Aécio saiu ontem em defesa de um dos maiores símbolos do Estado, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746-1792).
Sem ser questionado, o deputado declarou espontaneamente estar "descontente" com o trecho da coleção "Sociedade e História do Brasil" -publicação do Instituto Teotônio Vilela, do PSDB- que trata da
Inconfidência Mineira.
A obra, escrita pelo historiador Marco Antônio Villa, classifica a Inconfidência Mineira como um movimento feito pela elite e coloca Tiradentes em um papel secundário no episódio. "É importante que fique claro que essa é uma visão do historiador, mas jamais poderá ser a visão do PSDB", afirmou Aécio.
Aécio promete reconciliação com PFL, caso vença eleição na Câmara
Publicidade
O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, disse ontem em Belo Horizonte que seu primeiro ato, caso ganhe a eleição do dia 14, será buscar uma conciliação com o PFL, partido de seu adversário Inocêncio Oliveira (PE).
"No dia 15, todos já amanheceremos juntando os cacos. E espero que, na presidência da Câmara, eu faça uma grande reconciliação daquela Casa (...) passado o problema eleitoral, todos vamos continuar no grande esforço de consolidação dos avanços macroeconômicos que até agora vieram."
Segundo ele, "a eleição da Câmara começa e se encerra no Parlamento". "No dia seguinte, meu papel será o de construir a unidade", declarou.
Aécio afirmou não acreditar que o PFL vá para a oposição ao governo federal, caso saia derrotado nas eleições para as presidências do Congresso. "A vocação do PFL não é essa", disse. Segundo ele, "para ser oposição é preciso mais do que discursos radicais de véspera de eleição", se referindo à postura adotada recentemente por Inocêncio.
O deputado mineiro admitiu apenas a hipótese de haver "uma certa movimentação no eixo de sustentação da base" do governo.
Questionado sobre se temia a "esperteza" de Inocêncio, Aécio respondeu: "já temi mais", mas lembrou que tem que ficar atento, pois estaria lidando com gente "que não começou nisso ontem".
Trabalhado como um dos principais nomes do PSDB para ser o candidato do partido ao governo de Minas Gerais, no ano que vem, Aécio saiu ontem em defesa de um dos maiores símbolos do Estado, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (1746-1792).
Sem ser questionado, o deputado declarou espontaneamente estar "descontente" com o trecho da coleção "Sociedade e História do Brasil" -publicação do Instituto Teotônio Vilela, do PSDB- que trata da
Inconfidência Mineira.
A obra, escrita pelo historiador Marco Antônio Villa, classifica a Inconfidência Mineira como um movimento feito pela elite e coloca Tiradentes em um papel secundário no episódio. "É importante que fique claro que essa é uma visão do historiador, mas jamais poderá ser a visão do PSDB", afirmou Aécio.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice