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06/02/2001
-
19h38
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
"Eu desafio alguém a me dizer quando é que tem sessão do Congresso", afirmou há pouco o líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB-SP), ao ser questionado sobre o fato de o Congresso ter sido votado para votar medidas provisórias e não estar cumprindo a sua determinação Constitucional até o momento.
Ele justificou dizendo que não se votam MPs no decorrer do ano porque o Congresso não tem um calendário para reuniões. "Quem tem calendário é a Câmara dos Deputados e o Senado, que se reúnem de segunda a sexta."
Arnaldo Madeira afirmou que a convocação extraordinária não foi um desperdício. "Eu não diria isso. A Constituição determina que quando ocorre edição de MP no recesso, o Congresso deve ser convocado em cinco dias."
O líder do governo também se defendeu de acusações da oposição, dando conta que a base aliada estaria usando a obstrução da pauta para evitar derrotas no plenário. "Esse é o artifício parlamentar usado no mundo todo", afirmou.
"É um equívoco falar que o parlamentar só está trabalhando quando está votando", afirmou, respondendo a várias perguntas dos jornalistas sobre o trabalho extra remunerado dos parlamentares, ressaltando que essa é uma "opinião pessoal".
No final da entrevista, Madeira disse que a base do governo "está mesmo dividida". "Eu seria um idiota se estivesse aqui negando que há uma divergência na base."
"É equívoco achar que só trabalhamos em votações", diz líder do governo
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da Folha Online, em Brasília
"Eu desafio alguém a me dizer quando é que tem sessão do Congresso", afirmou há pouco o líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB-SP), ao ser questionado sobre o fato de o Congresso ter sido votado para votar medidas provisórias e não estar cumprindo a sua determinação Constitucional até o momento.
Ele justificou dizendo que não se votam MPs no decorrer do ano porque o Congresso não tem um calendário para reuniões. "Quem tem calendário é a Câmara dos Deputados e o Senado, que se reúnem de segunda a sexta."
Arnaldo Madeira afirmou que a convocação extraordinária não foi um desperdício. "Eu não diria isso. A Constituição determina que quando ocorre edição de MP no recesso, o Congresso deve ser convocado em cinco dias."
O líder do governo também se defendeu de acusações da oposição, dando conta que a base aliada estaria usando a obstrução da pauta para evitar derrotas no plenário. "Esse é o artifício parlamentar usado no mundo todo", afirmou.
"É um equívoco falar que o parlamentar só está trabalhando quando está votando", afirmou, respondendo a várias perguntas dos jornalistas sobre o trabalho extra remunerado dos parlamentares, ressaltando que essa é uma "opinião pessoal".
No final da entrevista, Madeira disse que a base do governo "está mesmo dividida". "Eu seria um idiota se estivesse aqui negando que há uma divergência na base."
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