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09/02/2001
-
03h38
da Folha de S.Paulo
O PMDB e o PT, partidos que sempre seguiram trilhas opostas na política baiana, podem se alinhar nas eleições de 2002 por um objetivo comum: derrotar o carlismo, corrente política dos seguidores de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), presidente do Congresso e ex-governador do Estado.
No primeiro turno, cada partido deverá ter candidato próprio. No PMDB, despontam os nomes dos deputados federais Geddel Vieira Lima e Benito Gama. O PT também tem dois pré-candidatos: o deputado federal Jaques Wagner e o prefeito reeleito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes.
Mas no segundo turno é possível que ocorra uma aliança, se um dos partidos disputar o governo com o candidato do PFL.
A união começou no final do ano passado, quando o PMDB passou a fazer oposição ao governo César Borges. Os dois partidos, mais PSDB, PDT, PC do B e PV formaram um bloco de oposição.
Os 21 deputados do bloco acamparam na Assembléia, em protesto contra o adiamento da eleição da Mesa, considerado um golpe da base governista contra o avanço da oposição.
"Há interesses em comum que unem políticos de tendências opostas", afirma a deputada estadual baiana Alice Portugal (PC do B).
"É como na Segunda Guerra, quando Stalin e Roosevelt se uniram para acabar com o nazismo. Aqui, o inimigo comum a ser derrotado é o carlismo."
Geddel também considera natural uma eventual aliança. "Todas as forças democráticas devem se unir para enfrentar o atual modelo de administração do Estado, que já demonstrou estar falido", afirmou.
O líder do PMDB tem planos de começar a percorrer o Estado para viabilizar sua candidatura após a eleição da Mesa da Câmara, na semana que vem. No primeiro turno, a eventual candidatura deve contar com apoio já no primeiro turno do PSDB, que pode indicar o vice.
A possível presença de ACM no páreo não intimida Geddel. "A disputa direta com Antonio Carlos me motivaria muito. Seria uma disputa tranquila para mim, porque a rejeição a ele é enorme."
(OC)
Anticarlismo pode unir PMDB e PT no Estado
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O PMDB e o PT, partidos que sempre seguiram trilhas opostas na política baiana, podem se alinhar nas eleições de 2002 por um objetivo comum: derrotar o carlismo, corrente política dos seguidores de Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), presidente do Congresso e ex-governador do Estado.
No primeiro turno, cada partido deverá ter candidato próprio. No PMDB, despontam os nomes dos deputados federais Geddel Vieira Lima e Benito Gama. O PT também tem dois pré-candidatos: o deputado federal Jaques Wagner e o prefeito reeleito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes.
Mas no segundo turno é possível que ocorra uma aliança, se um dos partidos disputar o governo com o candidato do PFL.
A união começou no final do ano passado, quando o PMDB passou a fazer oposição ao governo César Borges. Os dois partidos, mais PSDB, PDT, PC do B e PV formaram um bloco de oposição.
Os 21 deputados do bloco acamparam na Assembléia, em protesto contra o adiamento da eleição da Mesa, considerado um golpe da base governista contra o avanço da oposição.
"Há interesses em comum que unem políticos de tendências opostas", afirma a deputada estadual baiana Alice Portugal (PC do B).
"É como na Segunda Guerra, quando Stalin e Roosevelt se uniram para acabar com o nazismo. Aqui, o inimigo comum a ser derrotado é o carlismo."
Geddel também considera natural uma eventual aliança. "Todas as forças democráticas devem se unir para enfrentar o atual modelo de administração do Estado, que já demonstrou estar falido", afirmou.
O líder do PMDB tem planos de começar a percorrer o Estado para viabilizar sua candidatura após a eleição da Mesa da Câmara, na semana que vem. No primeiro turno, a eventual candidatura deve contar com apoio já no primeiro turno do PSDB, que pode indicar o vice.
A possível presença de ACM no páreo não intimida Geddel. "A disputa direta com Antonio Carlos me motivaria muito. Seria uma disputa tranquila para mim, porque a rejeição a ele é enorme."
(OC)
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