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12/02/2001
-
13h15
CAMILO TOSCANO
da Folha Online
Aécio Neves (PSDB-MG), candidato à presidência da Câmara, afirmou hoje no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, que o PFL é "extremamente importante" para a base de sustentação do presidente Fernando Henrique Cardoso no Congresso.
A frase, dita em tom vitorioso, visa minimizar as disputas entre os partidos da base aliada pelas presidências da Câmara e do Senado e preparar o terreno para a retomada da aliança.
Neves afirmou que, se eleito, fará um governo de respeito às bancadas na Câmara. "Não excluirei ninguém. Respeitarei a proporcionalidade da Casa", disse ele. Como exemplo, afirmou que vai apoiar que a terceira secretaria fique com o PT. O deputado prometeu também começar a "reconstrução" do Congresso Nacional no dia seguinte ao da eleição.
Segundo Aécio Neves, a disputa eleitoral no Congresso levou alguns deputados do PFL a tomarem atitudes "condenáveis". Ele não citou nomes, mas referia-se ao episódio em que seu adversário Inocêncio Oliveira (PFL-PE) orientou a bancada pefelista na Câmara a votar contra o governo.
A campanha eleitoral chegou a colocar em risco a manutenção da aliança pró-FHC no Congresso, estabelecida em 94. Neste fim-de-semana, a revista "Veja" publicou trechos de gravações de deputados que teriam se filiado ao PMDB em troca de vantagem financeira. Com a mudança de partido, o PFL teve uma redução em sua bancada e perdeu a maioria na Câmara.
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Aécio Neves diz que PFL é "extremamente importante" para base aliada
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da Folha Online
Aécio Neves (PSDB-MG), candidato à presidência da Câmara, afirmou hoje no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, que o PFL é "extremamente importante" para a base de sustentação do presidente Fernando Henrique Cardoso no Congresso.
A frase, dita em tom vitorioso, visa minimizar as disputas entre os partidos da base aliada pelas presidências da Câmara e do Senado e preparar o terreno para a retomada da aliança.
Neves afirmou que, se eleito, fará um governo de respeito às bancadas na Câmara. "Não excluirei ninguém. Respeitarei a proporcionalidade da Casa", disse ele. Como exemplo, afirmou que vai apoiar que a terceira secretaria fique com o PT. O deputado prometeu também começar a "reconstrução" do Congresso Nacional no dia seguinte ao da eleição.
Segundo Aécio Neves, a disputa eleitoral no Congresso levou alguns deputados do PFL a tomarem atitudes "condenáveis". Ele não citou nomes, mas referia-se ao episódio em que seu adversário Inocêncio Oliveira (PFL-PE) orientou a bancada pefelista na Câmara a votar contra o governo.
A campanha eleitoral chegou a colocar em risco a manutenção da aliança pró-FHC no Congresso, estabelecida em 94. Neste fim-de-semana, a revista "Veja" publicou trechos de gravações de deputados que teriam se filiado ao PMDB em troca de vantagem financeira. Com a mudança de partido, o PFL teve uma redução em sua bancada e perdeu a maioria na Câmara.
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