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14/02/2001
-
16h23
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O candidato à presidência da Câmara pelo PFL, Inocêncio Oliveira (PE), disse hoje, ao chegar à sessão que define o próximo presidente da Casa, que vai vencer a votação.
Quanto à reunião de amanhã, a convite do líder do governo no Congresso, deputado Artur Virgílio (PSDB-AM), que tem como objetivo pacificar a base de apoio ao governo, Inocêncio respondeu: "Eu vou vencer. As cicatrizes devem ser feitas e curadas pelos os outros".
O deputado disse que confia na realização de um segundo turno e que irá participar dele. Inocêncio afirmou que seu discurso no plenário será marcado pela serenidade.
Se isso acontecer, será uma postura diferente daquela adotada pelo deputado em seu discurso feito no dia 31 de janeiro, quando, exaltado, orientou a bancada de seu partido a votar contra o governo.
A atitude de Inocêncio acabou causando a rejeição da medida provisória que fixava o pagamento do salário dos servidores públicos civis e militares até o quinto dia útil do mês subsequente, gerando um gasto adicional ao Tesouro de R$ 3 bilhões por ano. O discurso desfavorável ao governo colaborou também para acirrar a disputa pelas presidências da Câmara e do Senado.
"Não vou fazer agressões, vou pedir desculpas por algumas emoções maiores durante a campanha. Nós temos um caminho longo a percorrer em defesa dos interesses do país", afirmou Inocêncio. "Estou aqui para ouvir o seu discurso", disse Artur Virgílio, que acompanhou a parte final da entrevista de Inocêncio Oliveira.
O deputado pefelista, que estava acompanhado pela três filhas e o neto, não quis citar os nomes das pessoas a quem endereçaria seus pedidos de desculpas.
Ele afirmou ainda que citará poetas e músicos populares, como Orestes Barbosa e Roberto Carlos. Questionado sobre o quê iria citar do cantor, o deputado respondeu com silêncio e um sorriso. "Vai ser a música 'Fera Ferida'?", insistiu uma repórter. Inocêncio deu risadas, mas não respondeu à pergunta.
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Inocêncio diz que adotará postura serena em discurso na Câmara
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da Folha Online, em Brasília
O candidato à presidência da Câmara pelo PFL, Inocêncio Oliveira (PE), disse hoje, ao chegar à sessão que define o próximo presidente da Casa, que vai vencer a votação.
Quanto à reunião de amanhã, a convite do líder do governo no Congresso, deputado Artur Virgílio (PSDB-AM), que tem como objetivo pacificar a base de apoio ao governo, Inocêncio respondeu: "Eu vou vencer. As cicatrizes devem ser feitas e curadas pelos os outros".
O deputado disse que confia na realização de um segundo turno e que irá participar dele. Inocêncio afirmou que seu discurso no plenário será marcado pela serenidade.
Se isso acontecer, será uma postura diferente daquela adotada pelo deputado em seu discurso feito no dia 31 de janeiro, quando, exaltado, orientou a bancada de seu partido a votar contra o governo.
A atitude de Inocêncio acabou causando a rejeição da medida provisória que fixava o pagamento do salário dos servidores públicos civis e militares até o quinto dia útil do mês subsequente, gerando um gasto adicional ao Tesouro de R$ 3 bilhões por ano. O discurso desfavorável ao governo colaborou também para acirrar a disputa pelas presidências da Câmara e do Senado.
"Não vou fazer agressões, vou pedir desculpas por algumas emoções maiores durante a campanha. Nós temos um caminho longo a percorrer em defesa dos interesses do país", afirmou Inocêncio. "Estou aqui para ouvir o seu discurso", disse Artur Virgílio, que acompanhou a parte final da entrevista de Inocêncio Oliveira.
O deputado pefelista, que estava acompanhado pela três filhas e o neto, não quis citar os nomes das pessoas a quem endereçaria seus pedidos de desculpas.
Ele afirmou ainda que citará poetas e músicos populares, como Orestes Barbosa e Roberto Carlos. Questionado sobre o quê iria citar do cantor, o deputado respondeu com silêncio e um sorriso. "Vai ser a música 'Fera Ferida'?", insistiu uma repórter. Inocêncio deu risadas, mas não respondeu à pergunta.
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