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14/02/2001
-
20h45
PATRÍCIA ZIMMERMAN
da Folha Online, em Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso "foi no mínimo omisso" com relação à eleição de hoje no Congresso, na avaliação do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), ex-presidente do Senado.
"Omissão que, aliás, não é boa para um governante. Eles (governo) estão pensando que os números da economia estão resolvendo tudo. Mas o povo ainda não sentiu esses números, embora o governo esteja, do ponto de vista econômico, acertando."
ACM afirmou que irá manter uma posição de independência com relação ao governo. "Do ponto de vista do PFL, quem deverá se posicionar é o presidente do partido."
"À medida que o governo acerte, terá o meu apoio. E o presidente deve ficar feliz com isso, porque é um homem de bem e não deve querer corrupção."
ACM criticou, porém, o fato de o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) ter se desligado do cargo temporariamente para votar em Jader Barbalho.
"Ele (Bezerra) não deveria ter feito isso, ou então deveria ter saído de vez."
Segundo ACM, a situação teria sido agravada pelo fato de o ministro Bezerra ter envolvimento com o novo presidente do Senado, "que está preso nos escândalos da Sudam".
Em seu discurso no final das votações no Senado, ACM retirou a exaltação que faria ao governo federal. "Não poderia exaltá-lo diante do que ocorreu de anteontem para cá", disse, referindo-se à demissão temporária do ministro da Integração Nacional como uma maneira de pressão.
"Quero evitar a compra de deputados e senadores. Esse sistema que hoje o Brasil vive não pode continuar", afirmou.
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"Presidente FHC foi omisso", afirma ACM
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso "foi no mínimo omisso" com relação à eleição de hoje no Congresso, na avaliação do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), ex-presidente do Senado.
"Omissão que, aliás, não é boa para um governante. Eles (governo) estão pensando que os números da economia estão resolvendo tudo. Mas o povo ainda não sentiu esses números, embora o governo esteja, do ponto de vista econômico, acertando."
ACM afirmou que irá manter uma posição de independência com relação ao governo. "Do ponto de vista do PFL, quem deverá se posicionar é o presidente do partido."
"À medida que o governo acerte, terá o meu apoio. E o presidente deve ficar feliz com isso, porque é um homem de bem e não deve querer corrupção."
ACM criticou, porém, o fato de o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) ter se desligado do cargo temporariamente para votar em Jader Barbalho.
"Ele (Bezerra) não deveria ter feito isso, ou então deveria ter saído de vez."
Segundo ACM, a situação teria sido agravada pelo fato de o ministro Bezerra ter envolvimento com o novo presidente do Senado, "que está preso nos escândalos da Sudam".
Em seu discurso no final das votações no Senado, ACM retirou a exaltação que faria ao governo federal. "Não poderia exaltá-lo diante do que ocorreu de anteontem para cá", disse, referindo-se à demissão temporária do ministro da Integração Nacional como uma maneira de pressão.
"Quero evitar a compra de deputados e senadores. Esse sistema que hoje o Brasil vive não pode continuar", afirmou.
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