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16/02/2001
-
03h21
da Agência Folha, em Fortaleza
A vitória de Jader Barbalho na eleição para a presidência do Senado, além de sinalizar uma derrota nacional de Tasso Jereissati, tucano próximo ao PFL, complica a situação do governador do Ceará também em seu Estado.
Com a vitória de Jader, um dos maiores desafetos políticos de Tasso ganha força -o senador Sérgio Machado (PSDB-CE).
Machado, como líder do PSDB no Senado, foi um dos articuladores do acordo entre o seu partido e o PMDB no Congresso para assegurar a vitória de Aécio Neves (PSDB-MG) na Câmara e a de Jader no Senado.
Tasso e Machado não se falam desde 1998. Segundo o próprio governador do Ceará, o senador é dissidente do partido desde 1992. Um pouco antes, em 1990, Machado sonhava disputar o governo do Estado, mas Tasso preferiu, na última hora, entregar a candidatura nas mãos de Ciro Gomes, hoje no PPS. A história se repetiu em 1994 e 1998, quando o próprio Tasso foi o candidato.
Liderança
O sonho de chegar ao governo do Ceará não deixou o senador. Tasso pretendia barrá-lo ao impedir que ele fosse reconduzido à liderança do PSDB no Senado.
Para pressionar o partido, os outros dois senadores pelo Ceará, também tucanos, Lúcio Alcântara e Luiz Pontes, não assinaram o requerimento que indicava o nome de Sérgio Machado à liderança do partido na Casa.
"Sérgio não representa o PSDB do Ceará", alegaram os dois senadores. Não deu certo. Logo após a contagem dos votos para a presidência do Senado, foi anunciado que Machado continua no cargo.
Vitória peemedebista prejudica Tasso no CE
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A vitória de Jader Barbalho na eleição para a presidência do Senado, além de sinalizar uma derrota nacional de Tasso Jereissati, tucano próximo ao PFL, complica a situação do governador do Ceará também em seu Estado.
Com a vitória de Jader, um dos maiores desafetos políticos de Tasso ganha força -o senador Sérgio Machado (PSDB-CE).
Machado, como líder do PSDB no Senado, foi um dos articuladores do acordo entre o seu partido e o PMDB no Congresso para assegurar a vitória de Aécio Neves (PSDB-MG) na Câmara e a de Jader no Senado.
Tasso e Machado não se falam desde 1998. Segundo o próprio governador do Ceará, o senador é dissidente do partido desde 1992. Um pouco antes, em 1990, Machado sonhava disputar o governo do Estado, mas Tasso preferiu, na última hora, entregar a candidatura nas mãos de Ciro Gomes, hoje no PPS. A história se repetiu em 1994 e 1998, quando o próprio Tasso foi o candidato.
Liderança
O sonho de chegar ao governo do Ceará não deixou o senador. Tasso pretendia barrá-lo ao impedir que ele fosse reconduzido à liderança do PSDB no Senado.
Para pressionar o partido, os outros dois senadores pelo Ceará, também tucanos, Lúcio Alcântara e Luiz Pontes, não assinaram o requerimento que indicava o nome de Sérgio Machado à liderança do partido na Casa.
"Sérgio não representa o PSDB do Ceará", alegaram os dois senadores. Não deu certo. Logo após a contagem dos votos para a presidência do Senado, foi anunciado que Machado continua no cargo.
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