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22/02/2001
-
19h14
SÍLVIA FREIRE
da Folha Online
Os advogados do senador cassado Luiz Estevão devem entrar um pedido de anulação do processo que cassou seu mandato por entender que o processo foi nulo. O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) teria afirmado que teve acesso aos votos dos senadores, o que deveria ser secreto.
Segundo o advogado Roberto Podval, que representa o senador cassado, está sendo estudada e melhor forma de se entrar com o pedido. "Entendemos que o processo de cassação é nulo", diz Podval. "Se um senador ligado ao grupo de ACM sabe que ele tem acesso à votação, não votaria contra a cassação (de Estevão) por temer represálias", disse o advogado.
ACM foi o principal articulador do processo que cassou o mandato de Estevão por falta de decoro parlamentar, em junho de 2000. Ele foi acusado de participar do esquema que desviou R$ 169,5 milhões da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo.
O senador cassado, segundo seu advogado, disse nesta tarde que o episódio está trazendo à tona toda a articulação política que resultou na perda de seu mandato. "Ele (Estevão) comentou que foi objeto de uma briga política e que foi cassado por meio de uma votação fraudada", disse Podval.
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Estevão vai pedir anulação do processo que cassou seu mandato
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da Folha Online
Os advogados do senador cassado Luiz Estevão devem entrar um pedido de anulação do processo que cassou seu mandato por entender que o processo foi nulo. O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) teria afirmado que teve acesso aos votos dos senadores, o que deveria ser secreto.
Segundo o advogado Roberto Podval, que representa o senador cassado, está sendo estudada e melhor forma de se entrar com o pedido. "Entendemos que o processo de cassação é nulo", diz Podval. "Se um senador ligado ao grupo de ACM sabe que ele tem acesso à votação, não votaria contra a cassação (de Estevão) por temer represálias", disse o advogado.
ACM foi o principal articulador do processo que cassou o mandato de Estevão por falta de decoro parlamentar, em junho de 2000. Ele foi acusado de participar do esquema que desviou R$ 169,5 milhões da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo.
O senador cassado, segundo seu advogado, disse nesta tarde que o episódio está trazendo à tona toda a articulação política que resultou na perda de seu mandato. "Ele (Estevão) comentou que foi objeto de uma briga política e que foi cassado por meio de uma votação fraudada", disse Podval.
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