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22/02/2001
-
19h40
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
Em nota distribuída no início desta noite por sua assessoria, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) disse que não discutiu com três procuradores (Luiz Francisco de Souza, Guilherme Schelb e Eliana Torely) nenhum fato em relação ao governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Não se tratou de nenhum fato específico em relação ao governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, e sim sobre a medida provisória que tirava o prestígio dos procuradores", diz a nota.
No texto, o senador Antonio Carlos Magalhães _que resolveu passar o Carnaval nos Estados Unidos_, confirma que manteve contato com os procuradores.
No entanto, ACM alega que foi convidado pelo procurador Guilherme Schelb para falar sobre a medida provisória que estipulava multa de R$ 150 mil aos procuradores que fizessem uma denúncia inconsistente _a multa acabou sendo retirada do texto.
Segundo a assessoria do senador, a procuradora Eliana Torely teria solicitado que o encontro fosse realizado em seu gabinete. ACM disse ainda que estava conversando com os dois procuradores quando apareceu na sala o procurador Luiz Francisco de Souza.
Antes de deixar o gabinete, Souza teria citado alguns caminhos para o senador conseguir as provas das denúncias contra o senador Jader Barbalho, o seu principal adversário político no Senado.
"Segundo ele (Luiz Francisco), as provas apareceriam com requerimentos diretos a determinados procuradores", diz a nota. "Solicitava ainda (o procurador) que fosse feita uma ação cautelar, o que não foi aceito pelo senador ACM", diz o texto.
''O mais são explorações próprias de quem tem medo de investigações, como o senador Jader Barbalho.''
No final, ACM pede que a Receita Federal quebre os sigilos bancário e fiscal seus e do senador Jader Barbalho ''para provar quem é o desonesto''. A nota termina dizendo que os procuradores Guilherme Schelb e Eliana Torely são seus testemunhas.
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da Agência Folha, em Salvador
Em nota distribuída no início desta noite por sua assessoria, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) disse que não discutiu com três procuradores (Luiz Francisco de Souza, Guilherme Schelb e Eliana Torely) nenhum fato em relação ao governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Não se tratou de nenhum fato específico em relação ao governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, e sim sobre a medida provisória que tirava o prestígio dos procuradores", diz a nota.
No texto, o senador Antonio Carlos Magalhães _que resolveu passar o Carnaval nos Estados Unidos_, confirma que manteve contato com os procuradores.
No entanto, ACM alega que foi convidado pelo procurador Guilherme Schelb para falar sobre a medida provisória que estipulava multa de R$ 150 mil aos procuradores que fizessem uma denúncia inconsistente _a multa acabou sendo retirada do texto.
Segundo a assessoria do senador, a procuradora Eliana Torely teria solicitado que o encontro fosse realizado em seu gabinete. ACM disse ainda que estava conversando com os dois procuradores quando apareceu na sala o procurador Luiz Francisco de Souza.
Antes de deixar o gabinete, Souza teria citado alguns caminhos para o senador conseguir as provas das denúncias contra o senador Jader Barbalho, o seu principal adversário político no Senado.
"Segundo ele (Luiz Francisco), as provas apareceriam com requerimentos diretos a determinados procuradores", diz a nota. "Solicitava ainda (o procurador) que fosse feita uma ação cautelar, o que não foi aceito pelo senador ACM", diz o texto.
''O mais são explorações próprias de quem tem medo de investigações, como o senador Jader Barbalho.''
No final, ACM pede que a Receita Federal quebre os sigilos bancário e fiscal seus e do senador Jader Barbalho ''para provar quem é o desonesto''. A nota termina dizendo que os procuradores Guilherme Schelb e Eliana Torely são seus testemunhas.
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