Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
23/02/2001 - 03h32

Bornhausen diz que senador errou

Publicidade

da Folha de S.Paulo, em Brasília

O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), disse que o senador Antonio Carlos Magalhães "errou" ao se reunir com os procuradores da República e dizer que, se fossem obtidas provas contra Eduardo Jorge, o presidente Fernando Henrique Cardoso seria atingido.

Em nota, Bornhausen afirmou que reprovou o comportamento de ACM, "por considerar que esses procuradores cometeram atos lesivos ao PFL no período eleitoral, tanto que o partido os está processando por danos à sua imagem". Os procuradores aos quais ele se refere são Luiz Francisco de Souza e Guilherme Schelb.

Segundo o presidente do PFL, ACM deveria ter procurado o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro. Bornhausen elogiou Brindeiro, criticado por ACM na gravação.

O presidente do PFL disse que o procurador-geral da República é um "profissional sério, correto e cumpridor dos deveres".

Em relação a FHC, Bornhausen disse que ele "age corretamente e está acima de qualquer suspeita". E emendou: "sua trajetória de estadista na vida pública brasileira será engrandecida por todos os seus concidadãos".

Bornhausen também fez elogios a outras três pessoas criticadas por ACM. Disse que os ministros "Nelson Jobim e Ellen Gracie Northfleet têm todas as qualidades para exercer suas funções no Supremo Tribunal Federal".

Afirmou que o governador Siqueira Campos (PFL-TO) "é um companheiro solidário que realiza uma grande obra e tem uma vida pública que só o credencia".

Só não defendeu os peemedebistas Jader Barbalho, presidente do Senado, e Eliseu Padilha, ministro dos Transportes, e a senadora petista Heloísa Helena.

O governador Siqueira Campos divulgou nota ontem à noite manifestando "surpresa e indignação" em relação às declarações de ACM. Ele ameaça deixar o PFL.

De acordo com a revista "IstoÉ", ACM afirmou que o senador Jader Barbalho e governador tocantinense estariam envolvidos em irregularidades.

Siqueira Campos respondeu que ACM "demonstra, no mínimo, total desequilíbrio emocional". Na nota, afirmou ainda que "o saudoso deputado Luís Eduardo Magalhães (filho de ACM) está fazendo muita falta".

A nota foi divulgada pela gabinete do senador Eduardo Siqueira Campos (PFL), filho do governador e amigo pessoal de Luís Eduardo, morto em 1998.

Eduardo Siqueira Campos disse a assessores que considera "difícil" permanecer no mesmo partido de ACM. Caso o senador baiano não seja expulso do PFL, ele e seu pai estudam a possibilidade de abandonar a legenda.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página