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01/03/2001
-
18h22
SÍLVIA FREIRE
da Folha Online
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) decidiu antecipar em um dia sua volta ao Brasil para visitar o governador licenciado de São Paulo, Mário Covas (PSDB), internado no Incor (Instituto do Coração). ACM está em Miami (EUA) e deve chegar a São Paulo no sábado à noite.
Segundo informações da assessoria do senador, no dia seguinte à sua volta ele deve fazer uma visita a Covas, que está internado desde domingo no Incor em estado grave.
ACM está fora do país desde que foi divulgado o teor da conversa entre ele e três procuradores do Ministério Público Federal, que acabou motivando o rompimento entre o senador e o presidente Fernando Henrique Cardoso.
Entre outros assuntos, o senador teria dito aos procuradores que a quebra do sigilo bancário do ex-secretário da Presidência entre os anos de 1994 e 1998 "pegaria" Eduardo Jorge.
ACM fez também acusações contra os ministros do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim e Ellen Gracie Northfleet, o ministro dos Transportes, Eliseu Padilha, a senadora Heloísa Helena (PT-AL), o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, e o governador de Tocantins, Siqueira Campos (PFL).
ACM chegou a afirmar, ainda, que sabe como cada senador votou no episódio que cassou o ex-colega Luiz Estevão por falta de decoro parlamentar.
Leia mais sobre a saúde de Covas
Leia mais sobre a crise no governo
ACM antecipa volta dos EUA para visitar Covas em São Paulo
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da Folha Online
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) decidiu antecipar em um dia sua volta ao Brasil para visitar o governador licenciado de São Paulo, Mário Covas (PSDB), internado no Incor (Instituto do Coração). ACM está em Miami (EUA) e deve chegar a São Paulo no sábado à noite.
Segundo informações da assessoria do senador, no dia seguinte à sua volta ele deve fazer uma visita a Covas, que está internado desde domingo no Incor em estado grave.
ACM está fora do país desde que foi divulgado o teor da conversa entre ele e três procuradores do Ministério Público Federal, que acabou motivando o rompimento entre o senador e o presidente Fernando Henrique Cardoso.
Entre outros assuntos, o senador teria dito aos procuradores que a quebra do sigilo bancário do ex-secretário da Presidência entre os anos de 1994 e 1998 "pegaria" Eduardo Jorge.
ACM fez também acusações contra os ministros do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim e Ellen Gracie Northfleet, o ministro dos Transportes, Eliseu Padilha, a senadora Heloísa Helena (PT-AL), o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, e o governador de Tocantins, Siqueira Campos (PFL).
ACM chegou a afirmar, ainda, que sabe como cada senador votou no episódio que cassou o ex-colega Luiz Estevão por falta de decoro parlamentar.
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