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08/03/2001
-
18h43
SÍLVIA FREIRE
da Folha Online
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse hoje que a discussão sobre a sucessão presidencial neste momento pode dividir o partido e enfraquecer a base de sustentação do governo. Ele evitou falar sobre sua possível candidatura ao governo paulista em 2002. "É uma discussão extemporânea", disse Alckmin.
Segundo ele, esta discussão política prejudicaria o "bom momento de que o país está vivendo de recuperação do emprego, da economia e dos investimentos da área social".
O governador não confirma que o PSDB tenha feito uma consulta ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a possibilidade de sua candidatura ao governo do Estado. A elegibilidade dos vices reeleitos está sendo questionada por juristas.
"Não pretendo fazer, não vou fazer. Não é minha preocupação", disse Alckmin. Ele também não quis se se posicionar em relação aos dois pré-candidatos tucanos mais fortes à sucessão do presidente da República: o ministro José Serra (Saúde) e o governador do Ceará, Tasso Jereissati. "Esta questão da sucessão não deve ser tratada este ano. Não vou cuidar de eleição neste momento".
Em seu primeiro compromisso externo depois da morte do governador Mário Covas, Alckmin surpreendeu e percorreu a pé os 200 metros que separam as duas unidades do Hospital Pérola Byington, na avenida Nove de Julho, região central de São Paulo, onde esteve nesta tarde para a apresentação do Programa "Bem-me-quer" voltado ao atendimento de mulheres e crianças vítimas da violência sexual.
Antes de começar a apresentação, o secretário de Comunicação Social, Osvaldo Martins, disse que estava previsto o lançamento festivo do programa, mas que havia sido descartado pelo luto decretado pela morte de Covas.
Reforma
Alckmin descartou uma mudança no secretariado e disse que os princípios do governo não vão serão alterados. Ele marcou uma reunião com todo o secretariado para a próxima segunda-feira (12). Segundo ele, será um encontro de trabalho para avaliação das ações do governo. Uma possível renúncia de todo o o secretariado estadual, no entando, não está totalmente descartada.
"Os princípios de austeridade, de transparência, de dizer a verdade e do trabalho perto da população vão continuar", disse Alckmin. O governador disse que o plano de governo para este ano e o próximo vai continuar sendo implementado, sendo que novos projetos poderão ser implantados. Segundo Alckmin, serão priorizados as ações nas áreas sociais e de infra-estrutura.
Alckmin evitou dizer que se considerava o herdeiro político de Covas. "Me considero um aluno. Tive o privilégio de fazer nos últimos seis anos um cursos intensivo de administração pública com o governador Mário Covas."
Alckmin diz que discussão sobre sucessão pode dividir partido
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da Folha Online
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse hoje que a discussão sobre a sucessão presidencial neste momento pode dividir o partido e enfraquecer a base de sustentação do governo. Ele evitou falar sobre sua possível candidatura ao governo paulista em 2002. "É uma discussão extemporânea", disse Alckmin.
Segundo ele, esta discussão política prejudicaria o "bom momento de que o país está vivendo de recuperação do emprego, da economia e dos investimentos da área social".
O governador não confirma que o PSDB tenha feito uma consulta ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a possibilidade de sua candidatura ao governo do Estado. A elegibilidade dos vices reeleitos está sendo questionada por juristas.
"Não pretendo fazer, não vou fazer. Não é minha preocupação", disse Alckmin. Ele também não quis se se posicionar em relação aos dois pré-candidatos tucanos mais fortes à sucessão do presidente da República: o ministro José Serra (Saúde) e o governador do Ceará, Tasso Jereissati. "Esta questão da sucessão não deve ser tratada este ano. Não vou cuidar de eleição neste momento".
Em seu primeiro compromisso externo depois da morte do governador Mário Covas, Alckmin surpreendeu e percorreu a pé os 200 metros que separam as duas unidades do Hospital Pérola Byington, na avenida Nove de Julho, região central de São Paulo, onde esteve nesta tarde para a apresentação do Programa "Bem-me-quer" voltado ao atendimento de mulheres e crianças vítimas da violência sexual.
Antes de começar a apresentação, o secretário de Comunicação Social, Osvaldo Martins, disse que estava previsto o lançamento festivo do programa, mas que havia sido descartado pelo luto decretado pela morte de Covas.
Reforma
Alckmin descartou uma mudança no secretariado e disse que os princípios do governo não vão serão alterados. Ele marcou uma reunião com todo o secretariado para a próxima segunda-feira (12). Segundo ele, será um encontro de trabalho para avaliação das ações do governo. Uma possível renúncia de todo o o secretariado estadual, no entando, não está totalmente descartada.
"Os princípios de austeridade, de transparência, de dizer a verdade e do trabalho perto da população vão continuar", disse Alckmin. O governador disse que o plano de governo para este ano e o próximo vai continuar sendo implementado, sendo que novos projetos poderão ser implantados. Segundo Alckmin, serão priorizados as ações nas áreas sociais e de infra-estrutura.
Alckmin evitou dizer que se considerava o herdeiro político de Covas. "Me considero um aluno. Tive o privilégio de fazer nos últimos seis anos um cursos intensivo de administração pública com o governador Mário Covas."
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