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14/03/2001
-
19h04
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
Os procuradores Gilherme Schelb e Eliane Torelly afirmaram ao Conselho de Ética do Senado que foram enganados pelo colega Luiz Francisco de Souza. Eles afirmaram que havia um acordo para que o teor da conversa que tiveram com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) não fosse divulgado.
Na ocasião, eles ouviram a fita que teria sido gravada na sala por Luiz Francisco, gravação esta que estaria inaudível. Mesmo assim, Eliana e Schelb disseram ao colega: "Com fita ou sem fita, nada sai desta sala porque foi uma reunião reservada. Isso está acertado entre todos nós".
Os procuradores disseram ainda que não sabiam da existência de um outro gravador, cedido pela revista "IstoÉ", e que não sabiam do contato prévio feito com a revista.
"Nos sentimos profundamente enganados", disseram.
Eliana confirmou que foi ela quem destruiu as três fitas, queimando-as na quarta-feira (28) à noite, em seu gabinete, após uma discussão com Luiz Francisco, depois da qual ele pisoteou as fitas, emagando-as com as mãos em seguida.
A princípio, disseram os procuradores, Souza negou que havia outras fitas e que o teor da conversa tinha sido divulgado para a "IstoÉ".
Ele apenas contou sobre o vazamento das informações após muita insistência, uma vez que jornalistas de vários veículos estavam telefonando para saber sobre o teor a gravação da conversa.
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Procuradores dizem que foram enganados por Luiz Francisco de Souza
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da Folha Online, em Brasília
Os procuradores Gilherme Schelb e Eliane Torelly afirmaram ao Conselho de Ética do Senado que foram enganados pelo colega Luiz Francisco de Souza. Eles afirmaram que havia um acordo para que o teor da conversa que tiveram com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) não fosse divulgado.
Na ocasião, eles ouviram a fita que teria sido gravada na sala por Luiz Francisco, gravação esta que estaria inaudível. Mesmo assim, Eliana e Schelb disseram ao colega: "Com fita ou sem fita, nada sai desta sala porque foi uma reunião reservada. Isso está acertado entre todos nós".
Os procuradores disseram ainda que não sabiam da existência de um outro gravador, cedido pela revista "IstoÉ", e que não sabiam do contato prévio feito com a revista.
"Nos sentimos profundamente enganados", disseram.
Eliana confirmou que foi ela quem destruiu as três fitas, queimando-as na quarta-feira (28) à noite, em seu gabinete, após uma discussão com Luiz Francisco, depois da qual ele pisoteou as fitas, emagando-as com as mãos em seguida.
A princípio, disseram os procuradores, Souza negou que havia outras fitas e que o teor da conversa tinha sido divulgado para a "IstoÉ".
Ele apenas contou sobre o vazamento das informações após muita insistência, uma vez que jornalistas de vários veículos estavam telefonando para saber sobre o teor a gravação da conversa.
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