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15/03/2001
-
16h15
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética do Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), disse há pouco que será mesmo necessário ouvir novamente os procuradores Guilherme Schelb e Eliana Torelly sobre a gravação da conversa que tiveram com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Desta vez, segundo Tebet, a sessão será secreta, sem a cobertura da imprensa.
"Numa sessão secreta eles teriam condições de falar aquilo que, numa reunião aberta, pela Lei Orgânica do Ministério Público, conforme o entendimento deles, não poderiam falar", afirmou Tebet. O senador deixou claro que os procuradores não falaram tudo que sabiam ontem devido, segundo ele, a um entendimento legal que teriam da lei.
A intenção é marcar os novos depoimentos para a próxima semana, mas ainda não existe data definida pelo conselho. Ramez Tebet também conversou hoje com ACM, que teria confirmado a intenção de só prestar depoimento ao Conselho de Ética após a divulgação do laudo da perícia do painel eletrônico, que está sendo feita por técnicos da Unicamp.
O presidente do conselho informou também que ainda não ouviu a cópia da fita cassete encaminhada ontem pela direção da revista "IstoÉ", mas disse que o exame minucioso da gravação será vital para as conclusões do conselho.
Na próxima semana também será escolhido o relator da investigação. O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) é o nome mais cotado para assumir o cargo.
Leia mais sobre a crise no governo
Procuradores serão ouvidos novamente por conselho do Senado
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética do Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), disse há pouco que será mesmo necessário ouvir novamente os procuradores Guilherme Schelb e Eliana Torelly sobre a gravação da conversa que tiveram com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Desta vez, segundo Tebet, a sessão será secreta, sem a cobertura da imprensa.
"Numa sessão secreta eles teriam condições de falar aquilo que, numa reunião aberta, pela Lei Orgânica do Ministério Público, conforme o entendimento deles, não poderiam falar", afirmou Tebet. O senador deixou claro que os procuradores não falaram tudo que sabiam ontem devido, segundo ele, a um entendimento legal que teriam da lei.
A intenção é marcar os novos depoimentos para a próxima semana, mas ainda não existe data definida pelo conselho. Ramez Tebet também conversou hoje com ACM, que teria confirmado a intenção de só prestar depoimento ao Conselho de Ética após a divulgação do laudo da perícia do painel eletrônico, que está sendo feita por técnicos da Unicamp.
O presidente do conselho informou também que ainda não ouviu a cópia da fita cassete encaminhada ontem pela direção da revista "IstoÉ", mas disse que o exame minucioso da gravação será vital para as conclusões do conselho.
Na próxima semana também será escolhido o relator da investigação. O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) é o nome mais cotado para assumir o cargo.
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