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18/03/2001
-
04h06
da Folha de S.Paulo
Criado em 1985, no início do governo José Sarney, o projeto Calha Norte tem o objetivo de povoar as fronteiras do Brasil com Colômbia, Venezuela e Peru, na região amazônica.
O projeto foi criado com o objetivo de melhorar a infra-estrutura do território ao norte dos rios Amazonas e Solimões e criar povoados na região, dificultando invasões pela fronteira. As Forças Armadas acabaram fazendo a maior parte da execução do projeto.
A principal motivação era evitar invasões de guerrilheiros como os das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Em 1985, mais de cem deles teriam entrado em território brasileiro, fazendo reféns em busca de abastecimento.
No início da gestão Collor (1990-92), o Calha Norte deixou a lista de prioridades do governo. Pequenos hospitais na região, como um de 25 leitos construído na região de Iauaretê, foram desativados na prática por falta de pessoal.
A reativação do projeto voltou a ser discutida no final de 1995, quando a Secretaria de Assuntos Estratégicos convocou reuniões interministeriais para estudar o assunto.
Na época, chegou a ser discutida a possibilidade de cortar um terço do Amazonas e criar ao menos dois Territórios: Rio Negro (norte do Amazonas) e Alto Solimões (leste do Estado).
Após dez anos de verba restrita (em 99 o projeto recebeu cerca de R¹ 1,2 milhão, contra o equivalente a R$ 47 milhões dez anos antes), houve mais recursos no ano passado, após o anúncio do Plano Colômbia (de combate ao narcotráfico no país, com apoio dos EUA).
No ano passado, o Ministério da Defesa anunciou a criação de quatro pelotões para fundar cidades na região da Calha Norte. A verba para o projeto em 2000 era de R$ 24 milhões. Para este ano, o orçamento previsto caiu para menos de R$ 6 milhões.
Projeto Calha Norte visa povoar fronteiras com Amazônia
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Criado em 1985, no início do governo José Sarney, o projeto Calha Norte tem o objetivo de povoar as fronteiras do Brasil com Colômbia, Venezuela e Peru, na região amazônica.
O projeto foi criado com o objetivo de melhorar a infra-estrutura do território ao norte dos rios Amazonas e Solimões e criar povoados na região, dificultando invasões pela fronteira. As Forças Armadas acabaram fazendo a maior parte da execução do projeto.
A principal motivação era evitar invasões de guerrilheiros como os das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Em 1985, mais de cem deles teriam entrado em território brasileiro, fazendo reféns em busca de abastecimento.
No início da gestão Collor (1990-92), o Calha Norte deixou a lista de prioridades do governo. Pequenos hospitais na região, como um de 25 leitos construído na região de Iauaretê, foram desativados na prática por falta de pessoal.
A reativação do projeto voltou a ser discutida no final de 1995, quando a Secretaria de Assuntos Estratégicos convocou reuniões interministeriais para estudar o assunto.
Na época, chegou a ser discutida a possibilidade de cortar um terço do Amazonas e criar ao menos dois Territórios: Rio Negro (norte do Amazonas) e Alto Solimões (leste do Estado).
Após dez anos de verba restrita (em 99 o projeto recebeu cerca de R¹ 1,2 milhão, contra o equivalente a R$ 47 milhões dez anos antes), houve mais recursos no ano passado, após o anúncio do Plano Colômbia (de combate ao narcotráfico no país, com apoio dos EUA).
No ano passado, o Ministério da Defesa anunciou a criação de quatro pelotões para fundar cidades na região da Calha Norte. A verba para o projeto em 2000 era de R$ 24 milhões. Para este ano, o orçamento previsto caiu para menos de R$ 6 milhões.
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