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20/03/2001
-
11h53
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
A comissão de Infra-estrutura do Senado está discutindo neste momento o afundamento da plataforma P-36 da Petrobras na bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
Os senadores Paulo Hartung (PPS-ES), Heloísa Helena (PT-AL) e Geraldo Cândido (PT-RJ) apresentaram requerimento propondo uma audiência pública com o presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul, do presidente da ANP, David Zylbersztajn, e de dois representantes dos trabalhadores da empresa.
Os parlamentares querem apurar sucessão de acidentes que vêm ocorrendo na Petrobras. Existe a desconfiança por parte dos trabalhadores de que a empresa esteja economizando gastos em segurança para aumentar os lucros.
O sindicato dos petroleiros atribuiu o acidente na P-36 ao número excessivo de empregados terceirizados na plataforma e às falhas no projeto. A plataforma teria sido entregue à Petrobras antes que fossem realizados todos os testes de segurança, diz o sindicato.
A empresa nega as acusações sobre a segurança e diz que trabalhar com empregados terceirizados é um procedimento normal.
O presidente da Câmara, deputado Aécio Neves (PFL-MG), também defendeu a convocação do presidente da Petrobras e de diretores da empresa.
O senador Paulo Hartung disse que o afundamento da P-36 ameaça o cargo de Reichstul e "mancha a imagem da Petrobras no Brasil e no exterior". Hartung lamentou principalmente o fato de as famílias das nove vítimas que ainda estavam no interior da plataforma não poderem resgatar os corpos.
Leia especial sobre as explosões na plataforma da Petrobras
Comissão do Senado quer que Reichstul explique acidente com P-36
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da Folha Online, em Brasília
A comissão de Infra-estrutura do Senado está discutindo neste momento o afundamento da plataforma P-36 da Petrobras na bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
Os senadores Paulo Hartung (PPS-ES), Heloísa Helena (PT-AL) e Geraldo Cândido (PT-RJ) apresentaram requerimento propondo uma audiência pública com o presidente da Petrobras, Henri Philippe Reichstul, do presidente da ANP, David Zylbersztajn, e de dois representantes dos trabalhadores da empresa.
Os parlamentares querem apurar sucessão de acidentes que vêm ocorrendo na Petrobras. Existe a desconfiança por parte dos trabalhadores de que a empresa esteja economizando gastos em segurança para aumentar os lucros.
O sindicato dos petroleiros atribuiu o acidente na P-36 ao número excessivo de empregados terceirizados na plataforma e às falhas no projeto. A plataforma teria sido entregue à Petrobras antes que fossem realizados todos os testes de segurança, diz o sindicato.
A empresa nega as acusações sobre a segurança e diz que trabalhar com empregados terceirizados é um procedimento normal.
O presidente da Câmara, deputado Aécio Neves (PFL-MG), também defendeu a convocação do presidente da Petrobras e de diretores da empresa.
O senador Paulo Hartung disse que o afundamento da P-36 ameaça o cargo de Reichstul e "mancha a imagem da Petrobras no Brasil e no exterior". Hartung lamentou principalmente o fato de as famílias das nove vítimas que ainda estavam no interior da plataforma não poderem resgatar os corpos.
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