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21/03/2001
-
11h20
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em São Paulo
Os depoimentos secretos dos procuradores da República Guilherme Schelb e Eliana Torelly sobre o teor da conversa que tiveram com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) foram suspensos pelo Conselho de Ética e Decoto Parlamentar do Senado.
Os procuradores já depuseram na semana passada, mas se recusaram a falar sobre o assunto, alegando questão de ética.
O senador Ramez Tebet (PMDB-MS), presidente do conselho, responsável pela investigação do caso, acatou ontem, por volta da meia-noite, o pedido do senador Romeu Tuma (PFL-SP) para que os depoimentos dos procuradores só ocorram após a entrega do relatório sobre o painel eletrônico de votação da Casa.
A perícia está sendo feita por técnicos da Unicamp (Universidade de Campinas) e tem como objetivo avaliar possíveis violações no processo de votação. A previsão é de que o laudo seja entregue na sexta-feira (23).
A suspeita surgiu após a divulgação da conversa entre os procuradores e ACM, da qual também participou o procurador Luiz Francisco de Souza, na qual o senador baiano teria dito que possui uma lista de como votaram os senadores na sessão secreta de cassação de Luiz Estevão. ACM nega que tenha feito a afirmação.
O relatório entregue pelo perito Ricardo Molina ao conselho, no qual analisou a fita com a gravação da conversa, não indicou a presença da palavra "lista".
Em seu depoimento ao conselho, Luiz Francisco de Souza afirmou por mais de uma vez que o senador havia dito a palavra. Para ele, uma nova perícia na fita seria capaz de identificar a existência da palavra.
Leia mais sobre a crise no governo
Depoimento secreto de procuradores é suspenso pelo Senado
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da Folha Online, em Brasília
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em São Paulo
Os depoimentos secretos dos procuradores da República Guilherme Schelb e Eliana Torelly sobre o teor da conversa que tiveram com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) foram suspensos pelo Conselho de Ética e Decoto Parlamentar do Senado.
Os procuradores já depuseram na semana passada, mas se recusaram a falar sobre o assunto, alegando questão de ética.
O senador Ramez Tebet (PMDB-MS), presidente do conselho, responsável pela investigação do caso, acatou ontem, por volta da meia-noite, o pedido do senador Romeu Tuma (PFL-SP) para que os depoimentos dos procuradores só ocorram após a entrega do relatório sobre o painel eletrônico de votação da Casa.
A perícia está sendo feita por técnicos da Unicamp (Universidade de Campinas) e tem como objetivo avaliar possíveis violações no processo de votação. A previsão é de que o laudo seja entregue na sexta-feira (23).
A suspeita surgiu após a divulgação da conversa entre os procuradores e ACM, da qual também participou o procurador Luiz Francisco de Souza, na qual o senador baiano teria dito que possui uma lista de como votaram os senadores na sessão secreta de cassação de Luiz Estevão. ACM nega que tenha feito a afirmação.
O relatório entregue pelo perito Ricardo Molina ao conselho, no qual analisou a fita com a gravação da conversa, não indicou a presença da palavra "lista".
Em seu depoimento ao conselho, Luiz Francisco de Souza afirmou por mais de uma vez que o senador havia dito a palavra. Para ele, uma nova perícia na fita seria capaz de identificar a existência da palavra.
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